The Death and Life of Great American Cities
The Death and Life of Great American Cities | |||||||
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Morte e Vida de Grandes Cidades (BR) | |||||||
Autor(es) | Jane Jacobs | ||||||
Idioma | Inglês | ||||||
País | Estados Unidos | ||||||
Assunto | Políticas de reabilitação urbana | ||||||
Localização espacial | 1950-1960 | ||||||
Editora | Random House, Nova Iorque | ||||||
Lançamento | 1961 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Carlos S. Mendes Rosa | ||||||
Editora | Martins Fontes | ||||||
Lançamento | 2000 | ||||||
Páginas | 510 | ||||||
ISBN | 8533612184 | ||||||
Cronologia | |||||||
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The Death and Life of Great American Cities (no Brasil traduzido como "Morte e Vida de Grandes Cidades"), é um livro escrito pela ativista Jane Jacobs em 1961. Trata sobre o planejamento urbano no século XX, criticando as políticas urbanas modernistas, que a autora responsabiliza pelo declínio dos bairros de diversas cidades nos Estados Unidos, e propondo uma nova visão da vida urbana orgânica naquele país.[1]
Mesmo estudando apenas cidades americanas, a obra impactou os rumos do planejamento urbano em todo o mundo, e a influência do livro ainda é grande especialmente entre os urbanistas.
Conteúdo
Reservando sua crítica mais mordaz para os urbanistas "racionalistas" (especificamente Robert Moses) dos anos 1950 e 1960, Jacobs argumentou que o planejamento urbano modernista rejeita a cidade, porque rejeita os seres humanos que vivem em uma comunidade caracterizada pela complexidade em camadas e um aparente caos. Os planejadores modernistas usaram o raciocínio dedutivo para encontrar princípios para planejar cidades. Entre essas planos, ela considerou a renovação urbana a mais violenta, e o zoneamento (isto é, separação em áreas residenciais, industriais, comerciais) os mais recorrentes. Esses planos, segundo ela, destroem comunidades e inovações econômicas criando espaços urbanos isolados e não naturais.
Em seu lugar, Jacobs defendeu "quatro geradores de diversidade" que "criam pools econômicos efetivos de uso":[2]
- Usos mistos, mantendo as ruas ativas em diferentes momentos do dia;
- Quadras menores, permitindo a permeabilidade dos pedestres
- Edifícios de várias idades e estados de reparação
- Densidade
Sua estética pode ser considerada oposta à dos modernistas, mantendo a redundância e a vibração contra a ordem e a eficiência. Ela frequentemente cita o Greenwich Village de Nova Iorque como um exemplo de uma comunidade urbana vibrante. Esta e outras comunidades semelhantes se mantiveram preservadas, pelo menos em parte, por sua escrita e ativismo. O livro também desempenhou um papel importante na desaceleração do redesenvolvimento de Toronto, onde Jacobs esteve envolvida na campanha para deter a Spadina Expressway.[3]
Legado
O livro continua a ser o mais influente de Jane, e ainda é amplamente lido pelos profissionais de planejamento e pelo público em geral. Ele foi traduzido para seis idiomas e já vendeu mais de um quarto de milhão de cópias, e muito do urbanismo atual ainda é influenciado pelos escritos de Jane.[4]
Jane Jacobs também é creditada por muitos como a "mãe" do novo urbanismo, apesar de muitos dos defensores da autora rechaçarem a ideia.[5][6]
Ver também
Referências
- ↑ «Jane Jacobs' Radical Legacy». Peter Dreier (em inglês). Verão 2006. Consultado em 3 de agosto de 2012. Arquivado do original em 28 de setembro de 2006
- ↑ p. 151.
- ↑ Cervero, Robert (1998). The Transit Metropolis: A Global Inquiry, p. 87. Island Press. ISBN 1-55963-591-6.
- ↑ «A atualidade do pensamento de Jane Jacobs: Morte e Vida das Grandes Cidades». 29 de junho de 2018. Consultado em 16 de março de 2019
- ↑ Ward, Stephen: Jane Jacobs: Critic of the modernist approach to urban planning who believed that cities were places for people in The Independent, 3 June 2006
- ↑ Segawa, Hugo. «Vida e morte de um grande livro». Vitruvius
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