Pugilina
Pugilina | |||||||||||||||||
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Ilustração de uma concha do gênero Pugilina Schumacher, 1817, sem o perióstraco. As duas espécies deste gênero, P. morio (Linnaeus, 1758) e P. tupiniquim Abbate & Simone, 2015[1], possuem uma semelhança grande demais, ao leigo, para ser classificadas através de uma análise da concha; estando, até o início do século XXI, agrupadas na mesma espécie; mas geralmente a espécie tupiniquim possui escultura mais robusta em sua volta corporal. Da mesma forma, P. morio exibe um canal sifonal mais curto e pode ser encontrada em habitat não-estuarino.[2][3] Imagem retirada de Conchologia iconica, or, Illustrations of the shells of molluscous animals vol. IV; pl. I. (1843), por Lovell Augustus Reeve. | |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
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Espécie-tipo | |||||||||||||||||
Pugilina morio (Linnaeus, 1758)[1] | |||||||||||||||||
Espécies | |||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||
Cassidulus Gray, 1854 (homônimo júnior inválido)[1] |
Pugilina é um gênero de moluscos gastrópodes marinhos predadores de Bivalvia, pertencente à família Melongenidae, na subclasse Caenogastropoda e ordem Neogastropoda. Foi classificado por Heinrich Christian Friedrich Schumacher, em 1817, e sua distribuição geográfica é anfi-atlântica. Sua espécie-tipo, Pugilina morio, fora coletada na ilha de Goreia, ao largo da costa do Senegal e em frente a Dakar, na África Ocidental; localidade na décima segunda edição do Systema Naturae (1767); descrita nove anos depois de sua classificação por Carolus Linnaeus, em 1758, com a denominação Murex morio (no gênero Murex). Exemplares da costa leste americana, entre o mar do Caribe e a região sul do Brasil, foram transferidos para a espécie Pugilina tupiniquim em estudo do início do século XXI (ABBATE & SIMONE, 2015; "Review of Pugilina from the Atlantic, with description of a new species from Brazil (Neogastropoda, Melongenidae)" - African Invertebrates 56(3) - páginas 559-577).[2][3][4][5] No passado este gênero teve um número maior de espécies, agora transferidas para gêneros como Brunneifusus, Hemifusus, Lenifusus, Pyrula e Volegalea.[3]
- As duas espécies do gênero Pugilina têm como habitat as águas tropicais e temperadas do mar do Caribe, até a região sul do Brasil, e a costa oeste da África, no oceano Atlântico.[2]
Espécies de Pugilina
- Pugilina morio (Linnaeus, 1758)
- Pugilina tupiniquim Abbate & Simone, 2015[1]
- Vista superior (esquerda) e inferior (direita) de um espécime de Pugilina tupiniquim Abbate & Simone, 2015 após a retirada do perióstraco; com seu opérculo visível. Concha coletada em Natal, Rio Grande do Norte, região nordeste do Brasil. Espécie nativa do Atlântico ocidental, principalmente em regiões de mangue e na foz de rios.
Referências
- ↑ a b c d e «Pugilina Schumacher, 1817» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 1 de abril de 2020
- ↑ a b c Abbate, Daniel; Simone, Luiz Ricardo L. (30 de novembro de 2015). «Review of Pugilina from the Atlantic, with description of a new species from Brazil (Neogastropoda, Melongenidae)» (em inglês). African Invertebrates Vol. 56 (3). (ResearchGate). pp. 559–577. Consultado em 1 de abril de 2020 A referência emprega parâmetros obsoletos
|coautores=
(ajuda) - ↑ a b c Vittor, Alessandro de (12 de abril de 2012). «Giant hairy melongena - Pugilina morio» (em inglês). Flickr. 1 páginas. Consultado em 1 de abril de 2020
- ↑ RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil (em inglês) 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 131. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2
- ↑ «anfi-» (em inglês). Infopédia - Dicionários Porto Editora. 1 páginas. Consultado em 1 de abril de 2020.
anfi-ː elemento de formação de palavras que exprime a ideia de em redor de, à roda de, de ambos os lados, numa e noutra parte.
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