Praça Bolívar (Lima)

Praça Bolívar (Lima)
Geografia
País
 Peru
Região
Lima
Província
Lima
Cidade
Lima
Coordenadas
12° 02′ 51″ S, 77° 01′ 34″ OVisualizar e editar dados no Wikidata
Funcionamento
Estatuto
Estatuto patrimonial
Patrimônio Cultural do Peru (en)Visualizar e editar dados no Wikidata
Mapa

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A Praça Bolívar também conhecida como Praça do Congresso ou Praça da Inquisição por achar-se nela tanto o edificio do Congresso da Republica do Peru como o antigo local da Tribunal do Santo Oficio da Inquisição (atual Museu da Inquisição e o Congresso) é uma praça ficada nos Barrios Altos do Centro histórico de Lima, capital do Peru.

Acha-se na segunda quadra da Avenida Abancay a três quadras da Praça de Armas de Lima. O monumento a Simón Bolívar, lider da independença de seis paises americanos (Venezuela, Colombia, Equador, Panama, Peru e Bolivia) motiva que nos aniversarios pátrios desas nacões, realizam-se homenagems nesta praça.

História

A praça é uma das mas antigas da cidade, ja que existe desde o século XIV. Nos primeiro anos da cidade, no século XVI, existiu nela uma poça pouco profunda, o que motivou que seu primeiro nome fora justamente Praça da Poça. Durante o governo do vice-rei Diego López de Zúñiga y Velasco Conde de Nievva, construi-se uma caixa de agua (chamada Praça da Caridade) pela igreja de Santa Maria da Caridade que construi-se durante esos anos.

Também conhecia-se como Praça de Nicolas de Rivera O Moço, já que nos anos 1560 ficava nela a propriedade desse personagem no lote ficado ao sul da praça. Durante o governo do vice-rei Andres Hurtado de Mendoza, segundo marqués de Canhete, dispus-se a construição no seu frente oriental da casa das mestiças São João da Penitencia.

No 1562 construio-se nesse mesmo lote a igreja e hospítal de Santa María da Caridade. Depois, em 1577, ficou-se o local da Universidade Maior de São Marcos. Isto fez que à praça corresponderam-lhe os nomes da Praça da Caridade e Praça das Três Virtudes Cardinais [1] ou, Praça da Inquisição como era chamada mais comunmente e como sigue chamandose até hoje.

Vista da Praça Bolívar no século XIX. Note-se ao fundo as torres da igreja de Santa Maria da Cridade e a direita as columnas do antigo local da inquisição.

Durante o epoca colonial, a praça tinha uma forma trapezoidal, alargandou-se hacia seu frente oriental. No centro da mesma existia uma fonte que tinha origem na caixa de agua que mandou construir o vice-rei Conde de Nieva, e em cujo centor se levantaba uma cruz de pedra. As fontes daquelos anos assinalavam que a existencia da feira ofereciam uma vsita muita desagradavel e descuidada. No ano 1822, al instalar-se o Congreso Constituinte do Peru no local da universidade, dispôs-se o traslado da feira. A partir dese feito, a praça foi renomeada por Bernardo de Monteagudo como Praça da Constituiçao. Este nome foi estabelecido mediante decreto promulgado no 6 de junho de 1822

Art. 1.- A praça nomeada antes da Inquisição, chamara-se no sucesivo PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO
Art. 2.- No seu centro, levantara-se uma columnata pelo modelo trajano e com as modificações do disenho que dé-se, restabelecendou-se circa de seu base a fonte publica que antes existiui alí.
Art. 3.- A columnata coroada por uma estatua pedestre que represente ao Protetor do Peru, assinalando o dia em que proclamou-se seu libertade, dandou-se prominencia no pedestal com caracteres de ouro el día en que proclamó su libertad, realzado en el pedestal con caracteres de oro.
Art. 4.- Na base inscrevera-se o dia em que instale-se o Congresso Constituinte do Peru.[2]

No 12 de fevereiro de 1825, o congresso modificou-se sua decisão ao dispôr que en dita praça ficara-se ja não um monumento em homenagem do libertador José de San Martín sino um em homenagem do Simón Bolívar. Como vemos pelo decreto anterior, a praça esteve destinada a lembrar a figura de dom José de San Martín. Embora, o primer congresso constituinte mudou-lhe o destino ao dispôr, nesse dia, a colocação dum monumento a Simón Bolíva.

Art.2.- «Erigira-se na praça da constituição um monumento com a estatue equestre do libertador, que perpetue a memôria dos heroicos feitos com que têm dado a paz e a libertade ao Peru».[3]

Monumento a Simón Bolívar

Ver artigo principal: Monumento a Simón Bolívar (Lima)

[[Archivo:Plazabolivar.jpg|thumb|Vista da Praça Bolívar e do Monumento a Simón Bolívar no século XIX, note-se ao fundo a igreja de Santa Maria da Caridade]]

No 8 de dezembro de 1825 colocou-se a primeira pedra do projectado monumento a Bolívar. A cerimônia iniciou-se ao 5 da tarde no Palácio de Governo desde onde dirigieram-se à Praça da Constituição. Este monumento recém terminou-se mais de trinta anos depois. Em 1853 o congresso realizou um concurso e a escultura ganhadoura chegou a El Callao no 1859. Este monumento motivou que, desde meados do século XX, a Praça fora conhecida como Praça Bolívar.

Ampliação

No inicios do século XX, a fisonomia da praça mudou já que não só se amplou sino que alem disso se derruieram os edifícios que antigamente albergavam à igreja e ao hospítal de Santa Maria da Caridade e parte da Universidade São Marcos para a futura construição do Palacio Legislativo do Peru, traçandou-se a segunda quadra do rua Simón Rodríguez e a segunda e terça quadra do rua Andahuaylas. No seu frente sul, só manteou-se em pé a fachada do Senado da Republica, antigo Tribunal da Inquisição cuja fachada vice-real foi modificada no ano 1897 sendo substituida pela ataual, de estilo neoclásico.

No 1947 a praça foi substancialmente transformada ao iniciar-se os trabalhos de alargamento da avenida Abancay. Nos anos 1980, a raíz dos constantes ataques terroristas que dieram-se no pais, com a finalidade de evitar atentados no local do Congresso, a Praça Bolívar foi cercada e seu acceso restrito. No 1997, o Congresso institui-o a ceremonia do içamento da Pavilháo Nacional com a pariticipação dos presidentes das comisiones parlamentarias, embora, esta ceremoina caiu em desuso rapidamente.

Cripta do soldado desconhecido

No 13 de maio de 2002 inaugurou-se en medio duma ceremonia, a cripta do soldado desconhecido. O soldado desconhecido é um jovem combatente peruano morto durante a Guerra con Chile à idade de 16 anos. Seu cadaver foi encontrdo durante excavações realizadas no Morro Solar ficado no actual distrito de Chorrillos. Conclui-se que o soldado desconhecido lutou durante a defesa de Lima, participando na Batalha de San Juan e Chorrillos, no 13 de enero de 1881, baixo a ordems do Andrés Avelino Cáceres.

Os restos arqueológicos achados conservavam o uniforme militar peruano e mostravan que o soldado já não posseia munição no momento de sua morte. Morreu dum chumbo no abdômen e foi rematado por tacadas do fusil na cabeça. Também encontrou0se parte do uniforme do Colegio Externado Santo Toribio junto a ele.[4] Em homenagem deste soldado, construi-se uma cripta nesta praça. A construição da cripta estive dirigida pelo arquiteto Jorge Orrego. À cerimonia de inauguração acudieram o então Presidente do Peru Alejandro Toledo Manrique e Carlos Ferrero Costa Presidente do Congreso.

Referências

  1. Stevenson, p. 145-146
  2. Congreso de la República del Perú (ed.). «Disponiendo se levante una columna, en la plazuela de la Constitución, que represente al protector del Perú» (PDF). p. 1. Consultado em 22 de agosto de 2007 
  3. Congreso de la República del Perú (ed.). «Disponiendo realizar una medalla, en honor del Libertador, así como una estatua en su honor» (PDF). p. 1 
  4. Club de Regatas Lima (ed.). «Un adolescente, un héroe». Consultado em 22 de agosto de 2007. Cópia arquivada em 25 de agosto de 2007 
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