José Pedroso Teixeira da Silva
José Pedroso Teixeira da Silva | |
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Deputado federal Rio de Janeiro | |
Período | 1951-1955 1955-1959 1959-1963 1963-1964 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de janeiro de 1913 Salvador, BA |
Morte | 5 de novembro de 1988 (75 anos) |
Cônjuge | Maria Lúcia Arruda Costa Pedroso |
Partido | PSD |
Profissão | médico, jornalista, banqueiro |
José Pedroso Teixeira da Silva ou simplesmente José Pedroso (Salvador, BA, 1 de janeiro de 1913 – 5 de novembro de 1988) foi um médico, jornalista, banqueiro e político brasileiro que exerceu quatro mandatos de deputado federal pelo Rio de Janeiro filiado ao PSD e que foi presidente da Caixa Econômica Federal.[1][2]
Dados biográficos
Nascido em Salvador, José Pedroso começou os seus estudos básicos no Colégio Antônio Vieira, instituição privada de ensino em Salvador, vindo a ingressar posteriormente na Faculdade de Medicina da Bahia (FAMEB), onde se formou médico em 1933. Em seguida, viria a se especializar nas áreas de Neuro-psiquiatria, Eletrocardiografia, Cardiologia Clínica e Medicina Interna na FAMEB[1].
Em 1935, ele se torna médico da unidade da Caixa Econômica Federal sediada em Salvador da Bahia, vindo posteriormente a se tornar Chefe do Serviço de Saúde da mesma unidade da Caixa Econômica[1].
Transfere-se para estado do Rio de Janeiro, onde viria a prosseguir na sua formação médica, ao realizar estudos de especialização médica em Radiologia, pelo Serviço de Radiologia do Hospital Pronto Socorro do Distrito Federal, e de Urologia na Faculdade Hannemaniana do Rio de Janeiro[1].
Entre 1946 a 1947, José Pedroso se tornou Diretor da Carteira Hipotecária da unidade da Caixa Econômica Federal situada no Rio de Janeiro. Nesse mesmo período se engajou no jornalismo fluminense, vindo a se tornar membro da Associação Brasileira de Imprensa, da Associação Fluminense de Jornalistas e da Associação de Imprensa Capista[1].
Funcionário de carreira, José Pedroso foi nomeado presidente da Caixa Econômica Federal em 1947. Ele exerceu a presidência desse banco público por quatro anos entre 1947 a 1951, quando foi eleito parlamentar. Além de presidente da Caixa Econômica, José Pedroso acumulou essa função pública com a atividade de jornalista, tendo dirigido o jornal Diário Trabalhista, situado na cidade do Rio de Janeiro, entre 1948 e 1950[1][2].
Mandatos parlamentares e cassação pela ditadura militar
Filiado PSD estreou na vida política ao eleger-se deputado federal pelo PSD em 1950 com 12.482 votos que lhe permitiram ter sido o sétimo deputado mais votado naquele pleito. Ele veio a ser sucessivamente reeleito para o mesmo cargo político até a perseguição política feita pelos militares que deram o golpe de estado de 1964, o qual resultou na cassação de seu mandato pelo Ato Institucional Número Um em 14 de abril de 1964 em favor do suplente, Alair Ferreira[1][2][3].
Mesmo tendo recuperado os direitos políticos, ele não ocupou nenhum cargo público até o seu falecimento em 1988[1][2].
Obras
- Problemas Vitais do Estado do Rio[1][2];
- Rio de Janeiro, o Estado e o Município[1][2];
- Isto é o Estado do Rio[1][2].
Ver também
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k «JOSÉ PEDROSO: BIOGRAFIA». Câmara dos Deputados. Consultado em 15 de novembro de 2022
- ↑ a b c d e f g Débora Bithiah de Azevedo e Márcio Nuno Rabat (2012). «Parlamento mutilado: deputados federais cassados pela ditadura de 1964» (PDF). Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados. Consultado em 15 de novembro de 2022
- ↑ «BRASIL. Presidência da República: Ato Institucional Número Um». Consultado em 15 de novembro de 2022