El plebeyo
"El Plebeyo" | |
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O compositor peruano Felipe Pinglo | |
Canção de Felipe Pinglo Alva | |
Publicação | c. 1930 |
Gravação | 1943 |
Gênero(s) | Valsa peruana |
Idioma(s) | Espanhol |
Gravadora(s) | Odeon Records |
Letra | Felipe Pinglo Alva |
Composição | Felipe Pinglo Alva |
El Plebeyo (em portugués: O plebéu) é uma valsa peruana escrita e composta no primer terço da década dos anos 1930 por Felipe Pinglo Alva apelidado como o bardo imortal. "El plebeyo" é sua canção mais emblemática.[1][2][3][4]
Histôria
Originalmente se chamou "Luis Enrique, el plebeyo"[5][6][7][8] Existem diversas teorias sobre o orimgem desta valsa, umas desvinculadas (amigos de Pinglo que contavam-lhe seus desventuras)[9] e outras atribuidas a vivências do próprio Felipe Pinglo. Mais tudas estão relacionadas com um amor não correspondido por pertencer os amantes a diferentes classes sociais.[10] Uma teoria que assinala ao próprio Pinglo enquanto trabalhava em uma impressora e se apaxionou de Giannina Zuccarello, fila do dono do negócio.[11] Também se acredita que Zuccarello era uma descendente de
también se cree que Zuccarello era una descendiente de italianos y adolescente vizinha de Pinglo quando este mudou-se dos Barrios Altos até La Victoria entre 1921 e 1923, e que os pais da menina a emviaram a Florença para romper a relação amorosa.[10] Também se acredita que a histõria basa-se num desamor de seu cunhado, Ricardo Rivera.[12] Outra teoria vincula a composição com o filme Ella noble y él plebeyo (ela nobre e ele plebéu) e a data no 16 de maio de 1934.[9][10][13]
Sem claridad na data, talvez no 1931, «El plebeyo» foi interpretado por primeira vez pelo cantante Alcides Carreño e o guitarrista Pedro Espinel Torres no Teatro Alfonso XIII de El Callao,[9][10][12][14] com uma partitura escrita pelo chepeano Pedro A. Montalva.[15]
No 1934 aparece publicada seu letra no Nº 1081 de El Cancionero de Lima,[16][17] um folhetim onde diversos autores expunham suas obras musicais.
No 1938 a canção apareceu em Gallo de mi galpón, um filme com uma narrativa similar à canção, interpretada por Jesús Vásquez.[7][9][18]
No 1939, durante o segundo governo do general Óscar R. Benavides, as radiodifusoras receveram a ordem governamental de censurar algumas canções do gênero crioulo, entre as quais estivam várias composições de Pinglo, incluindo «El plebeyo».[15] O governo acreditaba que a autoria da canção pertencia ao lider aprista Víctor Raúl Haya de la Torre, quem nessos momentos achava-se perseguido ao igual que seus partidários.[9][19]
No 1943 foi gravado pelo trio "Los Trovadores del Perú" baixo o selho discográfico Odeón em Buenos Aires (Argentina).[6]
No 26 de outubro de 1958, os restos mortais de Pinglo foram trasladados a un mausoléu no Cemiterio Presbítero Maestro. As guardilhas da tumba, em forma das primeiras notas musicais de «El plebeyo», foram disenhadas e forjadas pelo decimista Nicomedes Santa Cruz.
Descrição
Como muitas das composições de Pinglo, «El plebeyo» têm um tono tiene un tono lírico de evidente protesto social ante a desigualdade das classes imperante na capital peruana e a luta social durante o Oncenio de Leguía.[1][3][10][20][21] Sua letra gira em torno a quatro temas universais: o amor sem barreiras, a igualdade entre humanos através do amor, a desigualdade social e a rebeldía ante a injustiça.[4]
Com respeito à música, a melodía original acha-se perdida, ja que desde 1938, data em que a popularizou a interpretação de Vásquez em Gallo de mi galpón, se têm usado erroneamente os compassos da valsa argentina «Mi Marta».[16]
Versões
A canção tem sido interpretada tanto em sua versão original de valsa peruana, como em ritmos tão diversos como merengue o salsa.[4] Os cantantes e os grupos que têm incluido «El plebeyo» no seu repertório musical têm sido:
- Pedro Infante[22]
- Fernando Fernández[6]
- Alicia Lizárraga[23]
- Los Trovadores del Perú[24]
- Jesús Vásquez
- Rafael Matallana
- Johnny Ventura
- Gianmarco[17]
- Jaime Cuadra[17]
- Eva Ayllón
Em outros médios
«El plebeyo» têm servido de inspiração para obras cinematográficas, como o filme Corazón de criollo (llamada también El plebeyo) de Roberto Ch. Derteano y Oswaldo Saravia como Pinglo, que foi estreada no 1938, dois anos depois da morte de seu compositor.[9][18][25][26]
No 1953 estreou-se o filme mexicano El plebeyo de Miguel M. Delgado,[15] na qual Luis Enrique "el plebeyo" foi estrelado por Raúl Martínez, enquanto que a canção que deu nome ao filme foi interpretada por el Trío Calaveras.[6][13]
Também têm aparecido na minissérie de Panamericana TV El espejo de mi vida (1994) dirigida por José Carlos Huayhuaca, onde o actor Martín Moscoso interpretou a Pinglo e Walter Sancho Dávila interpretava «El plebeyo».[27]
No 2018 anunciou-se que Catherine Pirotta dirigiria um filme basado na vida de Pinglo, interpretado por Martín Velásquez, y sua famosa valsa.[28][29]
Também se fizo um musical, Amar no es un delito: El plebeyo, escrito e dirigido por Carlos Tolentino, e estrelado por Andrea Aguirre (como Giannina Zuccarello) e Emanuel Soriano (interpretando a Pinglo), que estrenou-se no 5 de agosto de 2017 no Teatro Municipal de Lima.[11][30][31][32][33][34]
Referências
- ↑ a b Ahón, Valentín (18 de julho de 2019). «Felipe Pinglo Alva: la dramática historia del compositor de "El plebeyo"». El Comercio (em espanhol)
- ↑ «Musical | "El Plebeyo" vuelve a la tablas en noviembre». Radio Filarmonía
- ↑ a b Valero Juan, Eva María (2003). Lima en la tradición literaria de Perú. De la leyenda urbana a la disolución del mito (em espanhol). [S.l.]: Universitat de Lleida. p. 198. ISBN 9788484095651
- ↑ a b c Ortiz Nishihara, Mario Humberto (29 de setembro de 2018). «EL PLEBEYO. Una interpelación al Hombre y a Dios» (em espanhol)
- ↑ «Las canciones prohibidas de Felipe Pinglo Alva, patrimonio cultural de la Nación.». RPP (em espanhol). 20 de agosto de 2016
- ↑ a b c d Ladd, Pepe (26 de julho de 2017). «El plebeyo a través del tiempo». Historias de la música criolla por Pepe Ladd
- ↑ a b «'El plebeyo': El gran éxito de Jesús Vásquez». Radio La Inolvidable (em espanhol). 26 de dezembro de 2017
- ↑ Borras, Gérard (2012). Institut français d’études andines, ed. Lima : el vals y la canción criolla (1900-1936) (em espanhol) 1ª ed. [S.l.]: Pontifícia Universidade Católica do Peru. p. 120. ISBN 9789972623721. OCLC 807130513
- ↑ a b c d e f Bustamante, Emilio. «El plebeyo». Archivo Peruano de Imagen y Sonido
- ↑ a b c d e Mejía, Dario. «El Plebeyo». www.peruan-ita.org
- ↑ a b Rodríguez, Juan Diego (28 de julho de 2017). «"El plebeyo": la icónica canción de Felipe Pinglo se despliega sobre las tablas». El Comercio (em espanhol)
- ↑ a b «Amar no es un delito». larepublica.pe (em espanhol). 27 de maio de 2019
- ↑ a b Gutiérrez, Czar (15 de julho de 2019). «Felipe Pinglo: "Mi sangre aunque plebeya..."». El Comercio (em espanhol)
- ↑ «Resolución Viceministerial N° 108-2016-VMPCIC-MC - Declarar Patrimonio Cultural de la Nación a la Obra Musical de Felipe Pinglo Alva» (PDF). gob.pe. 19 de agosto de 2016
- ↑ a b c Salinas, Roberto (17 de julho de 2016). «Un Felipe eterno». elperuano.pe (em espanhol)
- ↑ a b Sarmiento Herencia, Rodrigo (2018). «Los tres plebeyos. Tras la primera melodía del famoso vals de Felipe Pinglo». Lima. Revista Peruana de Investigación Musical. 2 (1): 13-29. ISSN 2616-681X
- ↑ a b c Ortiz, Edwin. «Felipe Pinglo y El Cancionero de Lima» (PDF)
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- ↑ LR, Redacción (28 de maio de 2019). «Martín Velásquez será Felipe Pinglo en película El Plebeyo». larepublica.pe (em espanhol)
- ↑ «"El Plebeyo": musical vuelve a las tablas en noviembre». El Comercio (em espanhol). 22 de setembro de 2018
- ↑ «Presentarán musical de historia que inspiró vals peruano El Plebeyo». Chimbotenlinea.com (em espanhol). 8 de abril de 2019
- ↑ «Attilia Boschetti escribe el guion del musical 'El Plebeyo'». América Noticias (em espanhol). 26 de junho de 2017
- ↑ «El Plebeyo: cuando amar es un delito». Diario Correo (em espanhol). 14 de julho de 2017
- ↑ «El Plebeyo singular puesta». elperuano.pe (em espanhol)