Economia Política Internacional

A Economia Política Internacional (EPI) é a área que estuda a inter-relação entre a política e a economia global.[1] O foco principal da EPI está no poder que os diferentes atores internacionais - como os Estados-nação, as organizações internacionais e as corporações multinacionais - têm para moldar o sistema econômico internacional e as consequências distributivas da atividade econômica internacional. Uma das definições da EPI é de ser o estudo da “batalha política entre os ganhadores e perdedores das trocas econômicas globais”.[2]

Um pressuposto central da teoria da EPI é que os fenômenos econômicos internacionais não existem de forma significativa se separados dos atores que os regulam e controlam.[3][4] Ao lado das teorias econômicas formais nos campos das finanças, comércio e economia internacionais, as quais são amplamente utilizadas dentro da disciplina, a EPI também dá destaque ao estudo das instituições, políticas e relações de poder na compreensão da economia global.[5][6][7][8]

As áreas temáticas fundamentais da EPI são geralmente divididas entre as quatro esferas de conteúdo mais abrangentes, sendo Comércio Internacional, O Sistema Monetário e Financeiro Internacional, Corporações Multinacionais, e Desenvolvimento Econômico e Desigualdade.[9] Entre os principais atores estudados estão as Organizações Internacionais, as Corporações Multinacionais e os Estados Soberanos.[10][11][12]

A Economia Política Internacional é uma importante subdisciplina do campo das Relações Internacionais, do qual emergiu nas décadas de 1960 e 1970, impulsionada pelo crescimento de instituições econômicas internacionais, tais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Acordo Geral de Tarifas e Comércio (GATT), ao lado de turbulências econômicas, como a Queda do Padrão Ouro, a Crise do Petróleo de 1973 e a Recessão dos Anos 1970.[13] A EPI é também um importante campo de estudo dentro da História, em especial da História Econômica, na qual os acadêmicos estudam as dinâmicas históricas da economia política internacional.[14][15]

História e Emergência

A Economia Política Internacional tem suas raízes históricas na disciplina de Economia Política, o estudo da economia nacional e suas interações com governança e política.[16] A publicação de Adam Smith “A Riqueza das Nações” influenciou profundamente o desenvolvimento do campo da Economia Política.[17]

À medida que a então recém fundada disciplina de Economia - que estuda os fenômenos econômicos, ausentes de considerações políticas e sociais - começou a divergir dos estudos da Economia Política no final do século 19, a Economia Política continuou sendo uma tradição acadêmica nos departamentos de Ciência Política, assim como no campo da Economia Moderna, como uma abordagem pluralista.[18][19] Enquanto os notáveis trabalhos Teoria Geral de John Maynard Keynes e Grande Transformação de Karl Polanyi, publicados no início do século 20, continuam marcados na tradição da Economia Política, a Economia, em sua forma mais restrita, foi dominando os departamentos econômicos dos anos 1920 em diante.[20]

A emergência da Economia Política Internacional pode ser identificada entre o final da década de 1960 e início da década de 1970, quando o aprofundamento da interdependência econômica, impulsionada pelo crescimento das instituições econômicas do pós-guerra, como o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e Acordo Geral de Tarifas e Comércio, atraiu uma atenção crescente nos estudos das Relações Internacionais para a temática dessas instituições e, de forma mais abrangente, para o estudo da governança da economia mundial. A necessidade para um entendimento mais abrangente da governança econômica global dentro dos círculos da Ciência Política se tornou cada vez mais aparente durante a Crise dos Anos 1970; com o final do Padrão Ouro, da Crise do Petróleo de 1973, a Recessão de 1973 a 1975 e os pedidos para aumento da proteção comercial.[21] Os acadêmicos das Relações Internacionais, Robert Keohane, Joseph Nye e Robert Gilpin nos Estados Unidos, assim como Susan Strange no Reino Unido, foram figuras importantes na emergência da disciplina.[22][23] Desde então, a EPI tem se tornado um pilar fundamental nos departamentos de Ciência Política, além de uma importante subdisciplina das Relações Internacionais, junto dos estudos tradicionais das RI, centrados na segurança material.[24]

Tópicos de Averiguação

Finanças Internacionais

A área de Finanças Internacionais e Relações Monetárias é um dos principais campos de análise da Economia Política Internacional.[25] Nos estudos da EPI, a inter-relação entre os interesses políticos e econômicos nas finanças internacionais supõe ser impossível de separar de forma significativa o sistema financeiro da política internacional.[26][27][28][29] A EPI das Finanças Internacionais é caracterizada por efeitos de rede políticos e externalidades internacionais,[30][31][32] tais como práticas de enfraquecimento econômico de outros países (Beggar-Thy-Neighbor)[33] e contágios.[34]

Um conceito-chave na literatura da EPI sobre as finanças internacionais é o da Trindade Impossível, derivada do Modelo Mundell-Fleming, que defende ser impossível a busca simultânea de todas as três seguintes políticas econômicas:[35][36]

Outro importante dilema da política monetária é o fato de que os governos precisam equilibrar as taxas de inflação (preço do dinheiro dentro do país) e as taxas de câmbio (preço do dinheiro fora do mercado nacional).[37]

Não existe consenso na literatura econômica sobre qual seria a política de taxas de câmbio considerada ótima.[38] Na realidade, os regimes cambiais nacionais refletem considerações políticas.[39] As taxas de câmbio nacionais podem ser: 1. Fixadas, flutuantes, ou um híbrido das duas opções; e 2. Implicar uma moeda forte ou fraca.[40] Diferentes grupos se beneficiam de forma desproporcional dependendo da política de taxas de câmbio que é escolhida.[41]

Em geral, o ponto de vista liberal tem sido forte no meio acadêmico ocidental desde que foi articulado por Smith no século 18. Somente durante as décadas de 1940 até o início da década de 1970 que um sistema alternativo, o Keynesianismo, obteve amplo apoio nas universidades. Keynes preocupava-se sobretudo com a política macroeconômica doméstica. O consenso keynesiano foi desafiado por Friedrich Hayek e mais tarde por Milton Friedman e outros acadêmicos de Chicago já na década de 1950, e por volta dos anos de 1970, a influência de Keynes no discurso público e na formulação de políticas econômicas havia de certa forma enfraquecido.

Illustration of the impossible trinity in international political economy.
Ilustração da Trindade Impossível, do campo de Finanças da EPI; inspirada no modelo Mundell-Fleming da Economia Internacional. A teoria postula que o Estado não pode ter mais do que duas das seguintes políticas em prática ao mesmo tempo: taxa de câmbio fixa, livre circulação de capital e uma política monetária nacional independente.

Após a Segunda Guerra Mundial, foi estabelecido o Sistema de Bretton Woods, refletindo a orientação política descrita como um liberalismo incorporado.[42] Em 1971, o então Presidente dos EUA, Richard Nixon, colocou fim à conversibilidade do ouro que havia sido estabelecida pelo FMI no sistema de Bretton Woods;[43] o que foi seguido por acordos provisórios. No entanto, até 2008 a tendência era de uma crescente liberalização do comércio e das finanças internacionais. Desde o final de 2008, os líderes mundiais têm cada vez mais pedido por um Novo Sistema de Bretton Woods.

Tópicos como o Fundo Monetário Internacional, Crises Financeiras (veja Crise Financeira de 2007-2008, Crise Financeira Asiática de 1997), Taxas de Câmbio, Investimento Direto Estrangeiro e Corporações Multinacionais recebem bastante atenção na EPI.

Comércio Internacional

Existem inúmeras abordagens sobre o comércio dentro da EPI.[44] Essas abordagens buscam explicar as negociações internacionais entre os Estados, assim como as políticas econômicas externas que eles adotam. Em relação às explicações domésticas para as políticas econômicas externas dos Estados, as duas abordagens dominantes são o Modelo Fatorial e o Modelo Setorial,[45] ambos baseados na Teoria de Vantagens Comparativas de David Ricardo.[46]

O Modelo Fatorial (também chamado de Modelo HOSS) foi desenvolvido com base no Modelo Heckscher-Ohlin e no Teorema Stolper-Samuelsson.[47][48][49][50][51][52][53] De acordo com o Modelo de Heckscher-Ohlin, a vantagem comparativa dos países no comércio provém de suas dotações de fatores comerciais particulares (terra, trabalho, capital). Isso significa que um país abundante em terras irá exportar primariamente produtos de uso intensivo da terra (como a agricultura), enquanto um país abundante em capital irá exportar produtos intensivos em capital (como manufaturas de alta tecnologia) e um país abundante em mão de obra irá exportar produtos de intensiva mão de obra (como os têxteis).[54] Com base nesse modelo, o Teorema Stolper-Samuelsson defende que grupos que possuem tais fatores irão apoiar ou se opor ao comércio dependendo da abundância ou escassez de seus próprios fatores. Ou seja, em um país que é abundante em terra e escasso em capital, os agricultores apoiarão o livre comércio, enquanto os produtores da indústria transformadora de capital intensivo irão se opor ao livre comércio.[55][56] De acordo com o Modelo de Fatores, a mão de obra trabalhadora em países desenvolvidos irá se opor a liberalização do comércio (por ser relativamente escassa), enquanto a mão de obra trabalhadora em países em desenvolvimento apoiará o livre comércio (por ser relativamente abundante).[57][58][59]

Com base nessas ideias, uma eminente pesquisa realizada por Ronald Rogowski argumentou que as dotações de fatores podiam prever se os países eram caracterizados por conflitos de classe (capital vs. trabalho) ou por conflitos urbano-rural.[60][61][62][63] De forma similar, um relevante estudo de Helen Milner e Keiko Kubota argumenta que as dotações de fatores explicam porque países em desenvolvimento liberalizam seu comércio após sua democratização (o fator abundante, a mão de obra trabalhadora, apoia a liberalização).[64][65] Um estudo de 2023, de Milner e Lindsay R. Dolan, identificou que as dotações de fatores ajudam a explicar preferências de comércio na África.[66] A pesquisa tem fundamentado as suposições do teorema de Stolper-Samuelsson, demonstrando que a abertura do comércio tende a reduzir a desigualdade em países em desenvolvimento, mas aprofundá-la em economias mais avançadas.[67]

O Modelo Setorial do comércio, chamado de Modelo Ricardo-Viner (nomeado em referência à David Ricardo e Jacob Viner), desafia a noção de que os fatores são a chave para entender as preferências comerciais.[68][69][70][71] Os fatores podem ser altamente estáticos, o que significa que os detentores de capital e de mão de obra que trabalham em um setor específico podem ter interesses similares. Como consequência, as preferências comerciais podem ser melhor entendidas ao se examinar quais setores econômicos ganham ou perdem na liberalização do comércio. Enquanto o Modelo de Fatores pressupõe que os detentores de capital em diferentes setores têm preferências comerciais similares e de que a mão de obra trabalhadora de diferentes setores tem preferências comerciais similares, o Modelo Ricardo-Viner sustenta que em setores onde os fatores são estáticos, os detentores de trabalho e capital de um setor podem ter as mesmas preferências comerciais.[72][73][74][75] Como resultado, o modelo Ricardo-Viner prevê que um conflito de classes em torno do comércio é mais provável quando os fatores são altamente dinâmicos, mas que os conflitos baseados na indústria são mais prováveis quando os fatores são estáticos.[76]

Em suas pesquisas, Adam Dean desafiou os pressupostos econômicos de ambos os modelos, argumentando que os salários dos trabalhadores não correspondem de forma consistente ao aumento da produtividade em uma determinada indústria (contradizendo Ricardo-Viner); da mesma forma, os trabalhadores também não se beneficiam consistentemente das restrições de importação quando a mão de obra é o fator de dotação escasso (contradizendo Heckscher-Ohlin).[77][78] A medida em que Ricardo-Viner e Heckscher-Ohlin estão corretos está condicionada ao fato dos trabalhadores terem instituições de participação nos lucros ou serem sindicalizados (o que os ajuda a negociar melhores salários com o aumento da produtividade).[79][80] Ele também desafiou o estudo de Milner e Kubota sobre a liberalização do comércio em países em desenvolvimento, ao demonstrar que os países em fase de desenvolvimento democrático frequentemente reprimiam os sindicatos em meio a liberalização comercial.[81][82]

Os estudos de Dani Rodrik e Anna Mayda, assim como os de Kenneth Scheve e Matthew J. Slaughter, encontraram fundamento para o Modelo de Fatores, ao demonstrar que há um apoio maior para a abertura do comércio em países em desenvolvimento (onde a mão de obra é abundante e portanto se beneficia da abertura comercial).[83][84] Outros estudos realizados não encontraram evidências para dar suporte a nenhum desses modelos,[85] e argumentam que os modelos têm valor explicativo limitado. Um estudo de 2022 no Journal of Politics descobriu que a vantagem comparativa pode prever comportamentos entre indivíduos e legisladores no livre comércio.[86] De acordo com uma análise de 2017 realizada por Thomas Oatley, não há "conclusões fortes" nos estudos de EPI sobre quais desses modelos melhor caracterizam as origens das políticas comerciais individuais.[87]

À parte dos modelos de setores e fatores, existem modelos específicos das empresas em relação às preferências comerciais - às vezes descrita como a Nova Nova Teoria do Comércio ("New New" Trade Theory) - que prevê que aqueles que trabalham para empresas grandes, produtivas e com orientação global tendem a apoiar a liberalização comercial (assim como a livre circulação de capital e trabalho), enquanto empregados de empresas menores são menos favoráveis ao livre comércio.[88][89][90][91][92][93][94][95] A abordagem da Geografia Econômica explica as políticas econômicas ao olhar para as regiões que se beneficiam ou que perdem com a globalização; ela prevê que grandes cidades apoiam a liberalização comercial e que as regiões deixadas para trás rejeitam a liberalização.[96][97] Outros modelos alternativos aos setoriais e fatoriais podem explicar preferências individuais através de dados demográficos (idade, classe social, habilidades,[98] nível de educação,[99] gênero[100][101]), assim como ideologia[102][103][104][105] e cultura.[106][107] Alguns estudos levantaram questionamentos sobre se os indivíduos entendem os efeitos do protecionismo comercial, o que coloca em dúvida teorias que presumem que preferências de políticas comerciais estão fundamentadas em seu próprio interesse econômico.[108]

O comércio pode por si só alterar políticas domésticas, incluindo as preferências comerciais do público. Um estudo de 1988 de Helen Milner descobriu que a abertura comercial aumentou substancialmente o apoio ao livre comércio ao fortalecer a posição de empresas que têm a perder com o protecionismo comercial.[109] Importantes estudos de David Cameron,[110] Dani Rodrik[111] e Peter Katzenstein[112] confirmaram as ideias do Duplo Movimento, ao demonstrar que maior abertura comercial tem sido associada com aumentos em despesas sociais do governo.[113][114]

Em termos de como as preferências se agregam e compatibilizam com as políticas econômicas externas, estudos da EPI apontam para problemas de ações coletivas,[115][116] sistemas eleitorais,[117][118] tipo de regimes,[119][120] pontos de veto,[121] a natureza do processo legislativo da política comercial, a interação entre negociações domésticas e internacionais,[122] e as interações entre elites políticas e comunidades epistêmicas.[123] Alguns estudos da EPI reduzem o papel das políticas domésticas e pontos de processos internacionais como modeladores da política comercial.[124][125][126][127] Alguns acadêmicos argumentaram em favor de uma abordagem de "Nova Interdependência", que resgata ideias da Interdependência Complexa dos anos 1970, mas enfatiza os efeitos de rede, controle sobre os nós centrais e dependência de trajetória.[128][129][130][131]

Desenvolvimento Econômico

A EPI também se preocupa com a Economia do Desenvolvimento e em explicar como e por que os países se desenvolvem.

Abordagens Históricas da EPI

Historicamente, três abordagens proeminentes da EPI foram as perspectivas liberal, nacionalista econômica (mercantilista)[132][133] e marxista.[134][135]

Os liberais econômicos tendem a se opor à intervenção governamental no mercado quando ela inibe o livre comércio e a competição aberta, mas apoiam a intervenção governamental para proteger os direitos de propriedade e resolver as falhas do mercado.[136] Os liberais econômicos geralmente aderem a uma filosofia política e econômica que defende políticas fiscais restritivas e o equilíbrio orçamental, através de medidas como impostos baixos, redução dos gastos governamentais e minimização da dívida pública.[137]

Para os nacionalistas econômicos, os mercados são subordinados ao Estado e devem servir aos interesses estatais (como o estabelecimento de segurança nacional e o acúmulo de poder militar). A doutrina do mercantilismo é uma variante proeminente do nacionalismo econômico.[138] Os nacionalistas econômicos tendem a ver o comércio internacional como um jogo de soma zero, em que o objetivo é obter ganhos relativos (em oposição aos ganhos mútuos).[139] O nacionalismo econômico tende a enfatizar a industrialização (e frequentemente indústrias de assistência com apoio estatal), pois acreditam que a indústria tem um efeito transbordamento positivo no resto da economia, reforça a autossuficiência e a autonomia do país, e é um aspecto crucial na construção de poder militar.[140]

Abordagens Modernas da EPI

Existem diversas abordagens relevantes da EPI. O paradigma dominante é o da Política de Economia Aberta.[141][142][143] Outras abordagens influentes incluem a Teoria da Dependência, a Teoria da Estabilidade Hegemônica e teorias de política doméstica da EPI.[144]

Os primeiros estudos modernos da EPI empregaram uma diversidade de métodos e desenvolveram tanto grandes teorias quanto teorias de médio porte, mas ao longo do tempo, os estudos se tornaram mais quantitativos e focados nas de médio porte.[145][146][147][148][149][150][151][152] Robert Jervis escreveu em 1998, "o subcampo da EPI, após um maravilhoso período de desenvolvimento nos anos 1970 e 1980 parece estar estagnado."[153]

A primeira onda do estudo da EPI focava na interdependência complexa e na evolução de sistemas globais de trocas econômicas.[154] Esses estudos focavam na Teoria da Estabilidade Hegemônica, Interdependência Complexa e Regimes.[155] A segunda onda procurou explicar as origens domésticas de cooperação econômica global ou demonstrar como processos globais influenciam a criação de políticas internas.[156] A terceira onda se concentrou cada vez mais em explicar os micro fundamentos das políticas.[157] De acordo com Benjamin Cohen, "em termos de teoria, muitas vezes falta consenso mesmo sobre as relações causais mais básicas" nos estudos da EPI.[158]

Política de Economia Aberta

A Política de Economia Aberta (PEA) pode ser remontada às teorias políticas domésticas da EPI; A PEA emergiu no final dos anos 1990[159][160] e adota as premissas da economia neoclássica e da teoria do comércio internacional.[161][162] Ela enfatiza fortemente os micro fundamentos[163] e tem sido caracterizada por empregar racionalismo, materialismo e liberalismo.[164] De acordo com David Lake,[165][166][167][168]

1. Interesses: "A PEA começa com indivíduos, setores ou fatores de produção como as unidades de análise e deriva seus interesses sobre a política econômica da posição de cada unidade dentro da economia internacional."

2. Instituições Domésticas: "[A PEA] concebe as instituições políticas domésticas como mecanismos que agregam interesses (com mais ou menos vieses) e estruturam as negociações entre grupos sociais concorrentes."

3. Negociação Internacional: "[A PEA] introduz, quando necessário, negociações entre Estados com diferentes interesses. As análises dentro da PEA procedem do nível mais micro para o nível mais macro, de forma linear e ordenada, refletindo uma concepção unidirecional implícita das políticas como provenientes de indivíduos para a negociação interestatal. "

Thomas Oatley tem criticado a PEA por enfatizar excessivamente os processos políticos domésticos e por falhar em considerar a interação entre os processos a nível doméstico e os macro processos de nível global: em essência, os estudos da PEA sofrem do viés de variável omitida.[169][170][171][172] De acordo com Peter Katzenstein, Robert Keohane e Stephen Krasner, estudos dessa linha assumem que as preferências e comportamentos do atores são derivados de suas posições materiais, o que leva a uma negligência em relação às formas nas quais a variação na informação pode modelar as preferências e comportamentos dos atores.[173] Mark Blyth and Matthias Matthijs argumentam que os estudos da PEA essencialmente colocam a economia global em uma caixa preta.[174] Stephanie Rickard defendeu a abordagem da PEA, escrevendo em 2021:[175]

A PEA amadureceu e se desenvolveu ao longo da última década. Como uma estrutura, ela tem provado ser extremamente produtiva e adaptável - integrando fenômenos econômicos diversos sob um guarda-chuva teórico comum e provendo uma estrutura flexível o suficiente para reagir a eventos significativos na economia global... O acumulado de estudos na tradição da PEA fez nosso entendimento sobre a política mundial avançar de forma decisiva. Os críticos da PEA ainda não ofereceram uma alternativa, uma teoria mais forte empiricamente; e como resultado, a PEA continua progredindo como o paradigma dominante nas pesquisas de EPI.

Os acadêmicos têm questionado a validade empírica dos modelos derivados dos estudos da PEA sobre dinheiro[176] e comércio,[177][178] assim como têm questionado a habilidade deste campo de estudo para explicar eventos históricos na economia política global.[179] Os opositores da estrutura da PEA incluem abordagens comportamentais (que não necessariamente aceitam que interesses individuais provêm de incentivos materiais) e abordagens de geografia econômica.[180] De acordo com Stephanie Rickard, os acadêmicos da PEA modificaram seus modelos para incorporar informações incompletas (o que afeta a forma como as preferências individuais são formadas) e economias de escala (que afeta a distribuição de ganhos e perdas).[181] Erica Owen e Stephanie Walter argumentam de forma similar que as estruturas da "segunda geração" da PEA incorporam tanto preferências materiais quanto ideacionais.[182]

Teoria da Dependência

A Teoria da Dependência é a noção de que os recursos escoam da "periferia" dos Estados pobres e subdesenvolvidos para um "centro" de Estados ricos, enriquecendo os últimos às custas dos primeiros. É um conflito central da Teoria da Dependência que os Estados pobres são empobrecidos e os ricos enriquecidos pela forma como os Estados pobres estão integrados no "Sistema Mundo". Essa teoria foi oficialmente desenvolvida no final da década de 1960, após a Segunda Guerra Mundial, a medida que os acadêmicos pesquisavam sobre a questão fundamental da falta de desenvolvimento na América Latina.[183]

A Teoria da Dependência e a Teoria do Sistemas Mundo não são consideradas teorias econômicas dominantes (mainstream).[184]

Teoria da Estabilidade Hegemônica

Os estudos iniciais da EPI estavam focados nas implicações da hegemonia nos assuntos econômicos internacionais. Nos anos 1970, a hegemonia dos EUA parecia estar em queda, o que levou os acadêmicos a considerar os possíveis efeitos dessa queda.[185] Robert Keohane cunhou o termo Teoria da Estabilidade Hegemônica em um artigo de 1980 para o conceito de que o sistema internacional está mais propenso a ficar estável quando um único Estado-nação é a potência mundial dominante, ou hegemônica.[186] Em 1984, Keohane publicou o livro "After Hegemony" (Depois da Hegemonia), em que usou ideias da nova economia institucional para argumentar que o sistema internacional poderia continuar estável na ausência de uma hegemonia.[187]

EPI Americana vs. Britânica

Benjamin Cohen fornece uma detalhada história intelectual da EPI identificando os campos americano (estadunidense) e britânico. Os americanos são positivistas e tentam desenvolver teorias de nível intermediário, que são apoiadas por algum tipo de evidência quantitativa. A EPI britânica é mais "interpretativista" e busca por "grandes teorias". Elas utilizam padrões de trabalho empírico muito diferentes. Cohen vê benefícios em ambas as abordagens.[188] Uma edição especial da New Political Economy foi emitida na "Escola Britânica" de EPI[189] e uma edição especial do Review of International Political Economy (RIPE) na EPI dos EUA.[190]

Publicações

A principal publicação para os estudos da EPI é a revista generalista de Relações Internacionais, International Organization.[191] A publicação teve um papel fundamental ao fazer a EPI um dos mais proeminentes sub campos das RI.[192] Os principais periódicos específicos de EPI são o Review of International Political Economy e o New Political Economy.[193][194] Exemplos de publicações no estudo histórico da EPI são Economic History Review e History of Political Economy.

Associações Profissionais

  • British International Studies Association - International Political Economy Group (BISA-IPEG)
  • International Studies Association - International Political Economy Section (ISA-IPE)
  • ISA-IPE Mailing List

Referências

  1. Oatley, Thomas (2019). International Political Economy: Sixth Edition (em inglês). [S.l.]: Routledge. 25 páginas. ISBN 978-1-351-03464-7 
  2. Oatley, Thomas (2019). International Political Economy: Sixth Edition (em inglês). [S.l.]: Routledge. 27 páginas. ISBN 978-1-351-03464-7 
  3. Frieden, Jeffry; Martin, Lisa (2003). «International Political Economy: Global and Domestic Interactions». Political Science: The State of the Discipline. [S.l.]: W.W. Norton 
  4. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 32–35. ISBN 978-0-691-13569-4 
  5. Mosley, Layna; Singer, David Andrew (30 de novembro de 2009). «The Global Financial Crisis: Lessons and Opportunities for International Political Economy». International Interactions (em inglês). 35 (4): 420–429. ISSN 0305-0629. doi:10.1080/03050620903328993Acessível livremente 
  6. Araghi, Farshad (2008). «Political Economy of the Financial Crisis: A World-Historical Perspective». Economic and Political Weekly. 43 (45): 30–32. ISSN 0012-9976. JSTOR 40278747 
  7. Broz, J. Lawrence; Frieden, Jeffry A. (2001). «The Political Economy of International Monetary Relations». Annual Review of Political Science (em inglês). 4 (1): 317–343. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.4.1.317Acessível livremente 
  8. Oatley, Thomas (2019). International Political Economy: Sixth Edition (em inglês). [S.l.]: Routledge. pp. 39–41. ISBN 978-1-351-03464-7 
  9. Oatley, Thomas (2019). International Political Economy: Sixth Edition (em inglês). [S.l.]: Routledge. 27 páginas. ISBN 978-1-351-03464-7 
  10. «international political economy | economics | Encyclopædia Britannica». britannica.com (em inglês). Consultado em 18 de maio de 2022 
  11. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. 16 páginas. ISBN 978-0-691-13569-4 
  12. Milner, Helen V. (2004). «Formal Methods and International Political Economy». Models, Numbers, and Cases. ISBN 9780472068616 
  13. Lake, David A. (2009). «Open economy politics: A critical review». The Review of International Organizations (em inglês). 4 (3): 219–244. ISSN 1559-744X. doi:10.1007/s11558-009-9060-y. hdl:10.1007/s11558-009-9060-yAcessível livremente 
  14. Allen, Robert C. (2011). Global Economic History: A Very Short Introduction. [S.l.]: Oxford University Press 
  15. Blyth, Mark. «17». Routledge Handbook of International Political Economy (IPE) IPE as a Global Conversation. [S.l.]: Routledshe 
  16. «political economy | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 20 de maio de 2022 
  17. Helleiner, Eric, ed. (2023), «Introduction and Overview», ISBN 978-1-009-33752-6, Cambridge University Press, The Contested World Economy: The Deep and Global Roots of International Political Economy, pp. 1–16, The European economic liberal tradition that Smith helped to pioneer was the first perspective on political economy to achieve worldwide influence. 
  18. Mark Robbins (2016) "Why we need political economy," Policy Options,
  19. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 17–19. ISBN 978-0-691-13569-4 
  20. «political economy - Historical development | Britannica». www.britannica.com (em inglês). Consultado em 20 de maio de 2022 
  21. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 38–41. ISBN 978-0-691-13569-4 
  22. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-13569-4 
  23. Brown, Chris (1999). «Susan Strange—a critical appreciation». Review of International Studies. 25 (3): 531–535. doi:10.1017/S0260210599005318Acessível livremente 
  24. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 38–41. ISBN 978-0-691-13569-4 
  25. Oatley, Thomas (2019). International Political Economy: Sixth Edition (em inglês). [S.l.]: Routledge. 27 páginas. ISBN 978-1-351-03464-7 
  26. Broz, J. Lawrence; Frieden, Jeffry A. (2001). «The Political Economy of International Monetary Relations». Annual Review of Political Science (em inglês). 4 (1): 317–343. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.4.1.317Acessível livremente 
  27. Broz, J. Lawrence; Frieden, Jeffry A. (2008). Wittman, Donald A; Weingast, Barry R, eds. «The Political Economy of Exchange Rates». The Oxford Handbook of Political Economy (em inglês). ISBN 978-0-19-954847-7. doi:10.1093/oxfordhb/9780199548477.001.0001 
  28. Kirshner, Jonathan (2003). «Money Is Politics». Review of International Political Economy. 10 (4): 645–660. ISSN 0969-2290. JSTOR 4177480. doi:10.1080/09692290310001601911 
  29. Kirshner, Jonathan (1995). Currency and Coercion: The Political Economy of International Monetary Power. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-03768-4. JSTOR j.ctv173f2mk. doi:10.2307/j.ctv173f2mk 
  30. Bauerle Danzman, Sarah; Winecoff, W Kindred; Oatley, Thomas (2017). «All Crises are Global: Capital Cycles in an Imbalanced International Political Economy». International Studies Quarterly. 61 (4): 907–923. ISSN 0020-8833. doi:10.1093/isq/sqx054 
  31. Winecoff, William Kindred (2020). «"The persistent myth of lost hegemony," revisited: structural power as a complex network phenomenon». European Journal of International Relations (em inglês). 26: 209–252. ISSN 1354-0661. doi:10.1177/1354066120952876Acessível livremente 
  32. Oatley, Thomas (2021). «Weaponized International Financial Interdependence». The Uses and Abuses of Weaponized Interdependence (em inglês). Brookings Institution Press 
  33. Eichengreen, Barry; Sachs, Jeffrey (1985). «Exchange Rates and Economic Recovery in the 1930s». The Journal of Economic History (em inglês). 45 (4): 925–946. ISSN 1471-6372. doi:10.1017/S0022050700035178 
  34. Oatley, Thomas; Winecoff, W. Kindred; Pennock, Andrew; Danzman, Sarah Bauerle (2013). «The Political Economy of Global Finance: A Network Model». Perspectives on Politics (em inglês). 11 (1): 133–153. ISSN 1537-5927. doi:10.1017/S1537592712003593 
  35. Thompson, Nicholas (2020). «Open economy monetary politics». The Routledge Handbook to Global Political Economy (em inglês). [S.l.]: Routledge. pp. 129–145. ISBN 978-1-351-06454-5. doi:10.4324/9781351064545-11 
  36. Copelovitch, Mark S.; Pevehouse, Jon C. W. (2015). Martin, Lisa L, ed. «Bridging the Silos». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.001.0001. In recent years IPE scholars have reached a broad consensus on the use of the Mundell-Fleming "trilemma"... as the workhorse framework for analyzing the political economy of monetary policy and exchange rate regime choice in an open economy 
  37. Kirshner, Jonathan (2003). «Money Is Politics». Review of International Political Economy. 10 (4): 645–660. ISSN 0969-2290. JSTOR 4177480. doi:10.1080/09692290310001601911 
  38. Broz, J. Lawrence; Frieden, Jeffry A. (2001). «The Political Economy of International Monetary Relations». Annual Review of Political Science (em inglês). 4 (1): 317–343. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.4.1.317Acessível livremente 
  39. Broz, J. Lawrence; Frieden, Jeffry A. (2001). «The Political Economy of International Monetary Relations». Annual Review of Political Science (em inglês). 4 (1): 317–343. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.4.1.317Acessível livremente 
  40. Broz, J. Lawrence; Frieden, Jeffry A. (2001). «The Political Economy of International Monetary Relations». Annual Review of Political Science (em inglês). 4 (1): 317–343. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.4.1.317Acessível livremente 
  41. Broz, J. Lawrence; Frieden, Jeffry A. (2001). «The Political Economy of International Monetary Relations». Annual Review of Political Science (em inglês). 4 (1): 317–343. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.4.1.317Acessível livremente 
  42. Ruggie, John Gerard (1982). «International Regimes, Transactions, and Change: Embedded Liberalism in the Postwar Economic Order». International Organization. 36 (2): 379–415. ISSN 0020-8183. JSTOR 2706527. doi:10.1017/S0020818300018993Acessível livremente 
  43. Diebold, William; Gowa, Joanne (1984). «Closing the Gold Window: Domestic Politics and the End of Bretton Woods». Foreign Affairs. 63 (1). 190 páginas. ISSN 0015-7120. JSTOR 20042113. doi:10.2307/20042113 
  44. Madeira, Mary Anne (2018). «The Politics of International Trade». Oxford Research Encyclopedia of Politics (em inglês). ISBN 978-0-19-022863-7. doi:10.1093/acrefore/9780190228637.013.598. Consultado em 15 de agosto de 2021 
  45. Farrell, Henry; Newman, Abraham L. (2010). «Making global markets: Historical institutionalism in international political economy». Review of International Political Economy. 17 (4): 609–638. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692291003723672 
  46. Leamer, Edward; Levinsohn, James (1995). «International trade theory: The evidence». Handbook of International Economics (em inglês). 3: 1339–1394. ISSN 1573-4404. doi:10.1016/S1573-4404(05)80006-1 
  47. Milner, Helen V. (1999). «The Political Economy of International Trade». Annual Review of Political Science (em inglês). 2 (1): 91–114. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.2.1.91Acessível livremente 
  48. Martin, Lisa L. (2015). «Introduction». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). pp. 5–10. ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.20 
  49. Alt, James E.; Frieden, Jeffry; Gilligan, Michael J.; Rodrik, Dani; Rogowski, Ronald (1996). «The Political Economy of International Trade: Enduring Puzzles and an Agenda for Inquiry». Comparative Political Studies (em inglês). 29 (6): 689–717. ISSN 0010-4140. doi:10.1177/0010414096029006004 
  50. Milner, Helen V.; Kubota, Keiko (2005). «Why the Move to Free Trade? Democracy and Trade Policy in the Developing Countries». International Organization (em inglês). 59 (1): 107–143. ISSN 1531-5088. doi:10.1017/S002081830505006X 
  51. Owen, Erica (2015). «Labor and Protectionist Sentiment». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.14 
  52. Alt, James E.; Gilligan, Michael (1994). «The Political Economy of Trading States: Factor Specificity, Collective Action Problems and Domestic Political Institutions». Journal of Political Philosophy (em inglês). 2 (2): 165–192. ISSN 1467-9760. doi:10.1111/j.1467-9760.1994.tb00020.x 
  53. Frieden, Jeffry A.; Rogowski, Ronald (1996), Milner, Helen V.; Keohane, Robert O., eds., «The Impact of the International Economy on National Policies: An Analytical Overview», ISBN 978-0-521-56587-5, Cambridge University Press, Internationalization and Domestic Politics, pp. 25–47, doi:10.1017/cbo9780511664168.003, consultado em 25 de agosto de 2021, Arquivado do original em 25 de agosto de 2021  !CS1 manut: BOT: estado original-url desconhecido (link)
  54. Hiscox, Michael (2011). «The Domestic Sources of Foreign Economic Policies». Global Political Economy (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. 99 páginas. ISBN 978-0-19-957081-2 
  55. Hiscox, Michael (2011). «The Domestic Sources of Foreign Economic Policies». Global Political Economy (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. 99 páginas. ISBN 978-0-19-957081-2 
  56. Alt, James E.; Frieden, Jeffry; Gilligan, Michael J.; Rodrik, Dani; Rogowski, Ronald (1996). «The Political Economy of International Trade: Enduring Puzzles and an Agenda for Inquiry». Comparative Political Studies (em inglês). 29 (6): 689–717. ISSN 0010-4140. doi:10.1177/0010414096029006004 
  57. Owen, Erica (2015). «Labor and Protectionist Sentiment». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.14 
  58. Rogowski, Ronald (1990). Commerce and Coalitions: How Trade Affects Domestic Political Alignments (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-02330-4 
  59. O'Rourke, Kevin H.; Taylor, Alan M. (2007). «Democracy and Protectionism». MIT Press. The New Comparative Economic History: Essays in Honor of Jeffrey G. Williamson (em inglês). doi:10.3386/w12250Acessível livremente 
  60. Rogowski, Ronald (1987). «Political Cleavages and Changing Exposure to Trade». The American Political Science Review. 81 (4): 1121–1137. ISSN 0003-0554. JSTOR 1962581. doi:10.2307/1962581 
  61. Milner, Helen V. (1999). «The Political Economy of International Trade». Annual Review of Political Science (em inglês). 2 (1): 91–114. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.2.1.91Acessível livremente 
  62. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 129–130. ISBN 978-0-691-13569-4 
  63. Martin, Lisa L. (2015). «Introduction». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). pp. 5–10. ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.20 
  64. Milner, Helen V.; Kubota, Keiko (2005). «Why the Move to Free Trade? Democracy and Trade Policy in the Developing Countries». International Organization (em inglês). 59 (1): 107–143. ISSN 1531-5088. doi:10.1017/S002081830505006X 
  65. Zucker, Noah (2021). «Free Trade and Forms of Democratization». The Journal of Politics. 83 (4): 1867–1871. ISSN 0022-3816. doi:10.1086/711624 
  66. Dolan, Lindsay R.; Milner, Helen V. (2023). «Low-Skilled Liberalizers: Support for Free Trade in Africa». International Organization (em inglês). 77 (4): 848–870. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818323000206 
  67. Dorn, Florian; Fuest, Clemens; Potrafke, Niklas (2021). «Trade openness and income inequality: New empirical evidence». Economic Inquiry (em inglês). 60: 202–223. ISSN 1465-7295. doi:10.1111/ecin.13018Acessível livremente 
  68. Milner, Helen V. (1999). «The Political Economy of International Trade». Annual Review of Political Science (em inglês). 2 (1): 91–114. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.2.1.91Acessível livremente 
  69. Alt, James E.; Frieden, Jeffry; Gilligan, Michael J.; Rodrik, Dani; Rogowski, Ronald (1996). «The Political Economy of International Trade: Enduring Puzzles and an Agenda for Inquiry». Comparative Political Studies (em inglês). 29 (6): 689–717. ISSN 0010-4140. doi:10.1177/0010414096029006004 
  70. Owen, Erica (2015). «Labor and Protectionist Sentiment». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.14 
  71. Alt, James E.; Gilligan, Michael (1994). «The Political Economy of Trading States: Factor Specificity, Collective Action Problems and Domestic Political Institutions». Journal of Political Philosophy (em inglês). 2 (2): 165–192. ISSN 1467-9760. doi:10.1111/j.1467-9760.1994.tb00020.x 
  72. Martin, Lisa L. (2015). «Introduction». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). pp. 5–10. ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.20 
  73. Borkakoti, J. (1998), Borkakoti, J., ed., «The Ricardo-Viner Model», ISBN 978-1-349-27014-9, London: Macmillan Education UK, International Trade: Causes and Consequences: An Empirical and Theoretical Text (em inglês), pp. 168–176, doi:10.1007/978-1-349-27014-9_12, consultado em 25 de julho de 2021 
  74. Leamer, Edward; Levinsohn, James (1995). «International trade theory: The evidence». Handbook of International Economics (em inglês). 3: 1339–1394. ISSN 1573-4404. doi:10.1016/S1573-4404(05)80006-1 
  75. Hiscox, Michael J. (2002). International Trade and Political Conflict: Commerce, Coalitions, and Mobility (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-08855-6 
  76. Hiscox, Michael J. (2001). «Class versus Industry Cleavages: Inter-Industry Factor Mobility and the Politics of Trade». International Organization. 55 (1): 1–46. ISSN 0020-8183. JSTOR 3078596. doi:10.1162/002081801551405Acessível livremente 
  77. Dean, Adam (2015). «Power over Profits: The Political Economy of Workers and Wages». Politics & Society (em inglês). 43 (3): 333–360. ISSN 0032-3292. doi:10.1177/0032329215584788 
  78. Dean, Adam (2015). «The Gilded Wage: Profit-Sharing Institutions and the Political Economy of Trade». International Studies Quarterly. 59 (2): 316–329. ISSN 0020-8833. JSTOR 43868275. doi:10.1111/isqu.12200 
  79. Dean, Adam (2015). «Power over Profits: The Political Economy of Workers and Wages». Politics & Society (em inglês). 43 (3): 333–360. ISSN 0032-3292. doi:10.1177/0032329215584788 
  80. Dean, Adam (2015). «The Gilded Wage: Profit-Sharing Institutions and the Political Economy of Trade». International Studies Quarterly. 59 (2): 316–329. ISSN 0020-8833. JSTOR 43868275. doi:10.1111/isqu.12200 
  81. Dean, Adam (2022). Opening Up By Cracking Down: Labor Repression and Trade Liberalization in Democratic Developing Democracies (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-1-108-47851-9 
  82. Dean, Adam (2022). «Arresting the Opposition: Labor Repression and Trade Liberalization in Developing Countries». International Studies Quarterly. 66 (3). ISSN 0020-8833. doi:10.1093/isq/sqac058 
  83. Mayda, Anna Maria; Rodrik, Dani (2005). «Why are some people (and countries) more protectionist than others?». European Economic Review. 49 (6): 1393–1430. ISSN 0014-2921. doi:10.1016/j.euroecorev.2004.01.002 
  84. Scheve, Kenneth F.; Slaughter, Matthew J. (2001). «Labor Market Competition and Individual Preferences over Immigration Policy». The Review of Economics and Statistics. 83 (1): 133–145. ISSN 0034-6535. JSTOR 2646696. doi:10.1162/003465301750160108 
  85. Rho, Sungmin; Tomz, Michael (2017). «Why Don't Trade Preferences Reflect Economic Self-Interest?». International Organization (em inglês). 71 (S1): S85–S108. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818316000394 
  86. Amodio, Francesco; Baccini, Leonardo; Chiovelli, Giorgio; Di Maio, Michele (2021). «Agricultural Comparative Advantage and Legislators' Support for Trade Agreements». The Journal of Politics. 84 (2): 1244–1249. ISSN 0022-3816. doi:10.1086/715590 
  87. Oatley, Thomas (2017). «Open economy politics and trade policy». Review of International Political Economy. 24 (4): 699–717. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1325766 
  88. Martin, Lisa L. (2015). «Introduction». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). pp. 5–10. ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.20 
  89. Kim, In Song; Osgood, Iain (2019). «Firms in Trade and Trade Politics». Annual Review of Political Science (em inglês). 22 (1): 399–417. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev-polisci-050317-063728Acessível livremente 
  90. Flaherty, Thomas M.; Rogowski, Ronald (2021). «Rising Inequality As a Threat to the Liberal International Order». International Organization (em inglês). 75 (2): 495–523. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818321000163Acessível livremente 
  91. Plouffe, Martin (2015), Martin, Lisa L., ed., «Heterogeneous Firms and Policy Preferences», ISBN 978-0-19-998175-5, Oxford University Press, The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade, doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.13 
  92. Osgood, Iain (2018). «Globalizing the Supply Chain: Firm and Industrial Support for US Trade Agreements». International Organization (em inglês). 72 (2): 455–484. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S002081831800005X 
  93. Baccini, Leonardo; Pinto, Pablo M.; Weymouth, Stephen (2017). «The Distributional Consequences of Preferential Trade Liberalization: Firm-Level Evidence». International Organization (em inglês). 71 (2): 373–395. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S002081831700011X 
  94. Kim, In Song (2017). «Political Cleavages within Industry: Firm-level Lobbying for Trade Liberalization». American Political Science Review (em inglês). 111 (1): 1–20. ISSN 0003-0554. doi:10.1017/S0003055416000654 
  95. Lee, Haillie Na-Kyung; Liou, Yu-Ming (2022). «Where You Work Is Where You Stand: A Firm-Based Framework for Understanding Trade Opinion». International Organization (em inglês). 76 (3): 713–740. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818322000108Acessível livremente 
  96. Flaherty, Thomas M.; Rogowski, Ronald (2021). «Rising Inequality As a Threat to the Liberal International Order». International Organization (em inglês). 75 (2): 495–523. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818321000163Acessível livremente 
  97. Schonfeld, Bryan (2021). «Trading Places, Trading Platforms: The Geography of Trade Policy Realignment». International Organization (em inglês). 75 (4): 959–990. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818321000217Acessível livremente 
  98. Walter, Stefanie (2017). «Globalization and the Demand-Side of Politics: How Globalization Shapes Labor Market Risk Perceptions and Policy Preferences*». Political Science Research and Methods (em inglês). 5 (1): 55–80. ISSN 2049-8470. doi:10.1017/psrm.2015.64 
  99. Mansfield, Edward D.; Mutz, Diana C. (2009). «Support for Free Trade: Self-Interest, Sociotropic Politics, and Out-Group Anxiety». International Organization (em inglês). 63 (3): 425–457. ISSN 1531-5088. doi:10.1017/S0020818309090158 
  100. Brutger, Ryan; Guisinger, Alexandra (2021). «Labor Market Volatility, Gender, and Trade Preferences». Journal of Experimental Political Science (em inglês). 9 (2): 189–202. ISSN 2052-2630. doi:10.1017/XPS.2021.9Acessível livremente 
  101. Betz, Timm; Fortunato, David; O'Brien, Diana Z. (2023). «Do Women Make More Protectionist Trade Policy?». American Political Science Review (em inglês): 1–9. ISSN 0003-0554. doi:10.1017/S0003055422001307Acessível livremente 
  102. Hainmueller, Jens; Hiscox, Michael J. (1 de abril de 2006). «Learning to Love Globalization: Education and Individual Attitudes Toward International Trade». International Organization. 60 (2): 469–498. CiteSeerX 10.1.1.407.4650Acessível livremente. ISSN 1531-5088. doi:10.1017/S0020818306060140 
  103. Mutz, Diana; Mansfield, Edward D.; Kim, Eunji (2021). «The Racialization of International Trade». Political Psychology (em inglês). 42 (4): 555–573. ISSN 1467-9221. doi:10.1111/pops.12714 
  104. Guisinger, Alexandra (2017). American Opinion on Trade: Preferences Without Politics (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-065183-1 
  105. Mutz, Diana C. (2021). Winners and Losers: The Psychology of Foreign Trade (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-20304-1 
  106. Oatley, Thomas (2017). «Open economy politics and trade policy». Review of International Political Economy. 24 (4): 699–717. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1325766 
  107. Kuo, Jason; Naoi, Megumi (2015). «Individual Attitudes». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.16 
  108. Rho, Sungmin; Tomz, Michael (2017). «Why Don't Trade Preferences Reflect Economic Self-Interest?». International Organization (em inglês). 71 (S1): S85–S108. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818316000394 
  109. Milner, Helen V. (1988). Resisting Protectionism: Global Industries and the Politics of International Trade (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-01074-8 
  110. Cameron, David R. (1978). «The Expansion of the Public Economy: A Comparative Analysis». The American Political Science Review. 72 (4): 1243–1261. ISSN 0003-0554. JSTOR 1954537. doi:10.2307/1954537 
  111. Rodrik, Dani (1998). «Why do More Open Economies Have Bigger Governments?». Journal of Political Economy. 106 (5): 997–1032. ISSN 0022-3808. JSTOR 10.1086/250038. doi:10.1086/250038 
  112. Katzenstein, Peter J. (2015). Small States in World Markets: Industrial Policy in Europe (em inglês). [S.l.]: Cornell University Press. ISBN 978-1-5017-0036-1 
  113. Rudra, Nita (2002). «Globalization and the Decline of the Welfare State in Less-Developed Countries». International Organization (em inglês). 56 (2): 411–445. ISSN 1531-5088. doi:10.1162/002081802320005522Acessível livremente 
  114. Garrett, Geoffrey (1998). «Global Markets and National Politics: Collision Course or Virtuous Circle?». International Organization (em inglês). 52 (4): 787–824. ISSN 1531-5088. doi:10.1162/002081898550752 
  115. Alt, James E.; Gilligan, Michael (1994). «The Political Economy of Trading States: Factor Specificity, Collective Action Problems and Domestic Political Institutions». Journal of Political Philosophy (em inglês). 2 (2): 165–192. ISSN 1467-9760. doi:10.1111/j.1467-9760.1994.tb00020.x 
  116. Alt, James E.; Frieden, Jeffry; Gilligan, Michael J.; Rodrik, Dani; Rogowski, Ronald (1996). «The Political Economy of International Trade: Enduring Puzzles and an Agenda for Inquiry». Comparative Political Studies (em inglês). 29 (6): 689–717. ISSN 0010-4140. doi:10.1177/0010414096029006004 
  117. Chang, Eric C. C.; Kayser, Mark Andreas; Linzer, Drew A.; Rogowski, Ronald (2010). Electoral Systems and the Balance of Consumer-Producer Power (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-1-139-49218-8. majoritarian electoral arrangements should empower consumers relative to producers 
  118. Rickard, Stephanie J. (2015). «Electoral Systems and Trade». The Oxford Handbook of the Political Economy of International Trade (em inglês). ISBN 978-0-19-998175-5. doi:10.1093/oxfordhb/9780199981755.013.11 
  119. Milner, Helen V.; Kubota, Keiko (2005). «Why the Move to Free Trade? Democracy and Trade Policy in the Developing Countries». International Organization (em inglês). 59 (1): 107–143. ISSN 1531-5088. doi:10.1017/S002081830505006X 
  120. Milner, Helen V.; Mukherjee, Bumba (2009). «Democratization and Economic Globalization». Annual Review of Political Science (em inglês). 12 (1): 163–181. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.12.110507.114722Acessível livremente 
  121. O'Reilly, Robert F. (2005). «Veto Points, Veto Players, and International Trade Policy». Comparative Political Studies (em inglês). 38 (6): 652–675. ISSN 0010-4140. doi:10.1177/0010414004274379 
  122. Putnam, Robert D. (1988). «Diplomacy and Domestic Politics: The Logic of Two-Level Games». International Organization. 42 (3): 427–460. ISSN 0020-8183. JSTOR 2706785. doi:10.1017/S0020818300027697 
  123. Farrell, Henry; Quiggin, John (2017). «Consensus, Dissensus, and Economic Ideas: Economic Crisis and the Rise and Fall of Keynesianism». International Studies Quarterly. 61 (2): 269–283. ISSN 0020-8833. doi:10.1093/isq/sqx010Acessível livremente 
  124. Simmons, Beth A.; Elkins, Zachary (2004). «The Globalization of Liberalization: Policy Diffusion in the International Political Economy». American Political Science Review (em inglês). 98 (1): 171–189. ISSN 1537-5943. doi:10.1017/S0003055404001078 
  125. Oatley, Thomas (2011). «The Reductionist Gamble: Open Economy Politics in the Global Economy». International Organization. 65 (2): 311–341. ISSN 0020-8183. JSTOR 23016814. doi:10.1017/S002081831100004X 
  126. Greenhill, Brian (2021). Pevehouse, Jon C. W; Seabrooke, Leonard, eds. «Diffusion Processes in International Political Economy». The Oxford Handbook of International Political Economy (em inglês). ISBN 978-0-19-879351-9. doi:10.1093/oxfordhb/9780198793519.013.1 
  127. Bush, Sarah Sunn; Prather, Lauren (2020). «Foreign Meddling and Mass Attitudes Toward International Economic Engagement». International Organization (em inglês). 74 (3): 584–609. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818320000156 
  128. Ba, Heather (2021). Pevehouse, Jon C. W; Seabrooke, Leonard, eds. «The Evolving State of the State in International Political Economy». The Oxford Handbook of International Political Economy (em inglês). ISBN 978-0-19-879351-9. doi:10.1093/oxfordhb/9780198793519.013.19 
  129. Farrell, Henry; Newman, Abraham (2016). «The new interdependence approach: theoretical development and empirical demonstration». Review of International Political Economy. 23 (5): 713–736. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2016.1247009 
  130. Farrell, Henry; Newman, Abraham L. (2014). «Domestic Institutions Beyond the Nation-State: Charting the New Interdependence Approach.». World Politics. 66 (2): 331–363. ISSN 0043-8871. JSTOR 24577015. doi:10.1017/S0043887114000057 
  131. Farrell, Henry; Newman, Abraham L. (2019). «Weaponized Interdependence: How Global Economic Networks Shape State Coercion». International Security. 44 (1): 42–79. ISSN 0162-2889. doi:10.1162/isec_a_00351Acessível livremente 
  132. Helleiner, Eric (2021). The Neomercantilists: A Global Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Cornell University Press. ISBN 978-1-5017-6014-3 
  133. Helleiner, Eric (2021). «The Diversity of Economic Nationalism». New Political Economy. 26 (2): 229–238. ISSN 1356-3467. doi:10.1080/13563467.2020.1841137Acessível livremente 
  134. Gilpin, Robert; Gilpin, Jean M. (1987). The Political Economy of International Relations. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-691-02262-8. JSTOR j.ctt19wcct3 
  135. Oatley, Thomas (2019). International Political Economy: Sixth Edition (em inglês). [S.l.]: Routledge. pp. 33–38. ISBN 978-1-351-03464-7 
  136. Oatley, Thomas (2019). International Political Economy: Sixth Edition (em inglês). [S.l.]: Routledge. pp. 25, 34–35. ISBN 978-1-351-03464-7. Consultado em 21 de julho de 2021. Cópia arquivada em 21 de julho de 2021 
  137. Simmons, Beth A.; Dobbin, Frank; Garrett, Geoffrey (2006). «Introduction: The International Diffusion of Liberalism». International Organization. 60 (4): 781–810. ISSN 1531-5088. doi:10.1017/S0020818306060267 
  138. Helleiner, Eric (2021). The Neomercantilists: A Global Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Cornell University Press. ISBN 978-1-5017-6014-3 
  139. Gilpin, Robert (1987). The Political Economy of International Relations (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 31–34. ISBN 978-0-691-02262-8 
  140. Gilpin, Robert (1987). The Political Economy of International Relations (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 31–34. ISBN 978-0-691-02262-8 
  141. Lake, David A. (2009). «Open economy politics: A critical review». The Review of International Organizations (em inglês). 4 (3): 219–244. ISSN 1559-744X. doi:10.1007/s11558-009-9060-y. hdl:10.1007/s11558-009-9060-yAcessível livremente 
  142. Rickard, Stephanie J. (2021). Pevehouse, Jon C. W; Seabrooke, Leonard, eds. «Open Economy Politics Revisited». The Oxford Handbook of International Political Economy (em inglês). ISBN 978-0-19-879351-9. doi:10.1093/oxfordhb/9780198793519.013.40. Consultado em 17 de julho de 2021 
  143. Paul, Darel E. (2010). «Liberal Perspectives on the Global Political Economy». Oxford Research Encyclopedia of International Studies (em inglês). ISBN 978-0-19-084662-6. doi:10.1093/acrefore/9780190846626.013.32 
  144. Lake, David A. (2009). «Open economy politics: A critical review». The Review of International Organizations (em inglês). 4 (3): 219–244. ISSN 1559-744X. doi:10.1007/s11558-009-9060-y. hdl:10.1007/s11558-009-9060-yAcessível livremente 
  145. Farrell, Henry; Finnemore, Martha (2009). «Ontology, methodology, and causation in the American school of international political economy». Review of International Political Economy. 16 (1): 58–71. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290802524075 
  146. McNamara, Kathleen R. (2009). «Of Intellectual Monocultures and the Study of IPE». Review of International Political Economy. 16 (1): 72–84. ISSN 0969-2290. JSTOR 27756144. doi:10.1080/09692290802524117 
  147. Oatley, Thomas (2017). «Open economy politics and trade policy». Review of International Political Economy. 24 (4): 699–717. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1325766 
  148. Winecoff, W. Kindred (2017). «How Did American International Political Economy Become Reductionist? A Historiography of a Discipline». Oxford Research Encyclopedia of Politics (em inglês). ISBN 978-0-19-022863-7. doi:10.1093/acrefore/9780190228637.013.345 
  149. Cohen, Benjamin (2017). «The IPE of money revisited». Review of International Political Economy. 24 (4): 657–680. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2016.1259119 
  150. Katzenstein, Peter J. (2009). «Mid-Atlantic: Sitting on the knife's sharp edge». Review of International Political Economy. 16 (1): 122–135. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290802524158 
  151. Drezner, Daniel W.; McNamara, Kathleen R. (2013). «International Political Economy, Global Financial Orders and the 2008 Financial Crisis». Perspectives on Politics (em inglês). 11 (1): 155–166. ISSN 1537-5927. doi:10.1017/S1537592712003660 
  152. Drezner, Daniel (2021). «Power and International Relations: a temporal view». European Journal of International Relations (em inglês). 27 (1): 29–52. ISSN 1354-0661. doi:10.1177/1354066120969800 
  153. Jervis, Robert (1998). «Realism in the Study of World Politics». International Organization (em inglês). 52 (4): 971–991. ISSN 1531-5088. doi:10.1162/002081898550707 
  154. Winecoff, W. Kindred (2017). «How Did American International Political Economy Become Reductionist? A Historiography of a Discipline». Oxford Research Encyclopedia of Politics (em inglês). ISBN 978-0-19-022863-7. doi:10.1093/acrefore/9780190228637.013.345 
  155. Milner, Helen V. (1999). «The Political Economy of International Trade». Annual Review of Political Science (em inglês). 2 (1): 91–114. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev.polisci.2.1.91Acessível livremente 
  156. Winecoff, W. Kindred (2017). «How Did American International Political Economy Become Reductionist? A Historiography of a Discipline». Oxford Research Encyclopedia of Politics (em inglês). ISBN 978-0-19-022863-7. doi:10.1093/acrefore/9780190228637.013.345 
  157. Winecoff, W. Kindred (2017). «How Did American International Political Economy Become Reductionist? A Historiography of a Discipline». Oxford Research Encyclopedia of Politics (em inglês). ISBN 978-0-19-022863-7. doi:10.1093/acrefore/9780190228637.013.345 
  158. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. 16 páginas. ISBN 978-0-691-13569-4 
  159. Lake, David A. (2009). «Open economy politics: A critical review». The Review of International Organizations (em inglês). 4 (3): 219–244. ISSN 1559-744X. doi:10.1007/s11558-009-9060-y. hdl:10.1007/s11558-009-9060-yAcessível livremente 
  160. Lipscy, Phillip Y. (2020). «COVID-19 and the Politics of Crisis». International Organization (em inglês). 74: 98–127. ISSN 0020-8183. doi:10.1017/S0020818320000375Acessível livremente 
  161. Lake, David A. (2009). «Open economy politics: A critical review». The Review of International Organizations (em inglês). 4 (3): 219–244. ISSN 1559-744X. doi:10.1007/s11558-009-9060-y. hdl:10.1007/s11558-009-9060-yAcessível livremente 
  162. Lake, David A. (2009). Wittman, Donald A.; Weingast, Barry R., eds. International Political Economy (em inglês). 1. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 757–777. ISBN 978-0199548477. doi:10.1093/oxfordhb/9780199548477.003.0042 
  163. Owen, Erica; Walter, Stefanie (2017). «Open economy politics and Brexit: insights, puzzles, and ways forward». Review of International Political Economy. 24 (2): 179–202. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1307245 
  164. Oatley, Thomas (2011). «The Reductionist Gamble: Open Economy Politics in the Global Economy». International Organization. 65 (2): 311–341. ISSN 0020-8183. JSTOR 23016814. doi:10.1017/S002081831100004X 
  165. Lake, David A. (2009). «Open economy politics: A critical review». The Review of International Organizations (em inglês). 4 (3): 219–244. ISSN 1559-744X. doi:10.1007/s11558-009-9060-y. hdl:10.1007/s11558-009-9060-yAcessível livremente 
  166. Oatley, Thomas (2017). «Open economy politics and trade policy». Review of International Political Economy. 24 (4): 699–717. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1325766 
  167. Cohen, Benjamin (2017). «The IPE of money revisited». Review of International Political Economy. 24 (4): 657–680. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2016.1259119 
  168. Owen, Erica; Walter, Stefanie (2017). «Open economy politics and Brexit: insights, puzzles, and ways forward». Review of International Political Economy. 24 (2): 179–202. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1307245 
  169. Oatley, Thomas (2011). «The Reductionist Gamble: Open Economy Politics in the Global Economy». International Organization. 65 (2): 311–341. ISSN 0020-8183. JSTOR 23016814. doi:10.1017/S002081831100004X 
  170. Oatley, Thomas (2021). «Regaining relevance: IPE and a changing global political economy». Cambridge Review of International Affairs. 34 (2): 318–327. ISSN 0955-7571. doi:10.1080/09557571.2021.1888880 
  171. Oatley, Thomas (2017). «Open economy politics and trade policy». Review of International Political Economy. 24 (4): 699–717. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1325766 
  172. Blyth, Mark; Matthijs, Matthias (2017). «Black Swans, Lame Ducks, and the mystery of IPE's missing macroeconomy». Review of International Political Economy. 24 (2): 203–231. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1308417 
  173. Katzenstein, Peter J.; Keohane, Robert O.; Krasner, Stephen D. (1998). «International Organization and the Study of World Politics». International Organization (em inglês). 52 (4): 645–685. ISSN 1531-5088. doi:10.1017/S002081830003558X 
  174. Blyth, Mark; Matthijs, Matthias (2017). «Black Swans, Lame Ducks, and the mystery of IPE's missing macroeconomy». Review of International Political Economy. 24 (2): 203–231. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1308417 
  175. Rickard, Stephanie J. (2021). Pevehouse, Jon C. W; Seabrooke, Leonard, eds. «Open Economy Politics Revisited». The Oxford Handbook of International Political Economy (em inglês). ISBN 978-0-19-879351-9. doi:10.1093/oxfordhb/9780198793519.013.40. Consultado em 17 de julho de 2021 
  176. Cohen, Benjamin (2017). «The IPE of money revisited». Review of International Political Economy. 24 (4): 657–680. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2016.1259119 
  177. Oatley, Thomas (2011). «The Reductionist Gamble: Open Economy Politics in the Global Economy». International Organization. 65 (2): 311–341. ISSN 0020-8183. JSTOR 23016814. doi:10.1017/S002081831100004X 
  178. Oatley, Thomas (2017). «Open economy politics and trade policy». Review of International Political Economy. 24 (4): 699–717. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1325766 
  179. Blyth, Mark; Matthijs, Matthias (2017). «Black Swans, Lame Ducks, and the mystery of IPE's missing macroeconomy». Review of International Political Economy. 24 (2): 203–231. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1308417 
  180. Rickard, Stephanie J. (2021). Pevehouse, Jon C. W; Seabrooke, Leonard, eds. «Open Economy Politics Revisited». The Oxford Handbook of International Political Economy (em inglês). ISBN 978-0-19-879351-9. doi:10.1093/oxfordhb/9780198793519.013.40. Consultado em 17 de julho de 2021 
  181. Rickard, Stephanie J. (2021). Pevehouse, Jon C. W; Seabrooke, Leonard, eds. «Open Economy Politics Revisited». The Oxford Handbook of International Political Economy (em inglês). ISBN 978-0-19-879351-9. doi:10.1093/oxfordhb/9780198793519.013.40. Consultado em 17 de julho de 2021 
  182. Owen, Erica; Walter, Stefanie (2017). «Open economy politics and Brexit: insights, puzzles, and ways forward». Review of International Political Economy. 24 (2): 179–202. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2017.1307245 
  183. Ahiakpor, James C. W. (1985). «The Success and Failure of Dependency Theory: The Experience of Ghana». International Organization. 39 (3): 535–552. ISSN 0020-8183. JSTOR 2706689. doi:10.1017/S0020818300019172 
  184. Norrlof, Carla (2010). America's Global Advantage: US Hegemony and International Cooperation. Cambridge: Cambridge University Press. 9 páginas. ISBN 978-0-521-76543-5. doi:10.1017/cbo9780511676406 
  185. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 66–68. ISBN 978-0-691-13569-4 
  186. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 66–68. ISBN 978-0-691-13569-4 
  187. Keohane, Robert O. (2020). «Understanding Multilateral Institutions in Easy and Hard Times». Annual Review of Political Science. 23 (1): 1–18. ISSN 1094-2939. doi:10.1146/annurev-polisci-050918-042625Acessível livremente 
  188. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History. Princeton University Press.
  189. New Political Economy Symposium: The 'British School' of International Political Economy Volume 14, Issue 3, September 2009
  190. "Not So Quiet on the Western Front: The American School of IPE". Review of International Political Economy, Volume 16 Issue 1 2009
  191. Pepinsky, Thomas (2020). «Is International Relations Relevant for International Money and Finance?». Bridging the Theory-Practice Divide in International Relations (em inglês). Georgetown University Press 
  192. Cohen, Benjamin J. (2008). International Political Economy: An Intellectual History (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. pp. 35–36. ISBN 978-0-691-13569-4 
  193. Pepinsky, Thomas (2020). «Is International Relations Relevant for International Money and Finance?». Bridging the Theory-Practice Divide in International Relations (em inglês). Georgetown University Press 
  194. Seabrooke, Leonard; Young, Kevin L. (2017). «The networks and niches of international political economy». Review of International Political Economy. 24 (2): 288–331. ISSN 0969-2290. doi:10.1080/09692290.2016.1276949. hdl:10398/560a0b04-b5cd-40e3-b2b8-9924ecbbe171Acessível livremente 
  • v
  • d
  • e
Realismo
Liberalismo
Construtivismo
  • Construtivismo moderno
  • Construtivismo pós-moderno
  • Construtivismo feminista
Marxismo
Outras teorias
Grandes debates
  • Positivismo / Racionalismo × Pós-positivismo / Reflexivismo
  • Debate interparadigmático
  • Tradicionalismo × Behaviorismo
Conceitos
Outras abordagens
  • Portal da política