Cneu Bébio Tânfilo

Cneu Bébio Tânfilo
Cônsul da República Romana
Consulado 182 a.C.

Cneu Bébio Tânfilo (em latim: Gnaeus Baebius Tamphilus) foi um político da gente Bébia da República Romana eleito cônsul em 182 a.C. com Lúcio Emílio Paulo Macedônico. Era irmão de Marco Bébio Tânfilo, o cônsul do ano seguinte.

Primeiros anos

Em 204 a.C., Tânfilo foi tribuno da plebe e acusou os censores Marco Lívio Salinador e Caio Cláudio Nero de malversação de fundos durante seus mandatos. Mas o Senado, ainda que profundamente descontente com a conduta dos censores, forçou-o a retirar a acusação, pois preferia manter o princípio da não responsabilização dos censores a infligir-lhes a punição que mereciam.[1][2]

Em 199 a.C., foi nomeado pretor e recebeu o comando das legiões de Caio Aurélio Cota, cônsul do ano anterior, até a chegada do novo cônsul Lúcio Cornélio Lêntulo. Mas Tânfilo, ansioso para obter uma vitória que lhe trouxesse glória, realizou uma incursão no território dos ínsubres e foi derrotado com graves perdas para os romanos. Quando Lêntulo chegou, Tânfilo foi enviado de volta a Roma em desgraça.[3][4]

Em 186 a.C., foi nomeado triúnviro coloniis deducendis com o objetivo de fundar duas novas colônias.[5]

Consulado (182 a.C.)

Foi finalmente eleito cônsul em 182 a.C. com Lúcio Emílio Paulo Macedônico e ambos receberam a Ligúria como província consular. Assim como o colega, Tânfilo combateu vitoriosamente os lígures e permaneceu na função no ano seguinte como procônsul.[6]

Ver também

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Marco Cláudio Marcelo

com Quinto Fábio Labeão

Lúcio Emílio Paulo Macedônico
182 a.C.

com Cneu Bébio Tânfilo

Sucedido por:
Públio Cornélio Cetego

com Marco Bébio Tânfilo


Referências

  1. Lívio, Ab Urbe Condita XXIX 37.
  2. Valério Máximo VII 2. § 6.
  3. Lívio, Ab Urbe Condita XXXI 49, 50.
  4. Lívio, Ab Urbe Condita XXXII 1, 7.
  5. Lívio, Ab Urbe Condita XXXIX 23, 56.
  6. Lívio, Ab Urbe Condita XL 1,16, 25.

Bibliografia

Fontes primárias

Fontes secundárias