Antônio Álvares da Silva
Antônio Álvares da Silva | |
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Nome de nascimento | Antônio Álvares da Silva |
Apelido | Frei Orlando |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1913 Morada Nova de Minas, Minas Gerais |
Morte | 20 de fevereiro de 1945 (32 anos) Bombiana, Itália |
Progenitores | Mãe: Jovita Aurélia da Silva Pai: Itagyba Alvares da Silva |
Vida militar | |
Força | Exército Brasileiro |
Anos de serviço | 1944-1945 |
Hierarquia | Capitão |
Função | Capelão militar |
Batalhas | Segunda Guerra Mundial |
Honrarias | Medalha Sangue do Brasil Medalha de Campanha |
Patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército Brasileiro |
Antônio Álvares da Silva, o Frei Orlando (Morada Nova de Minas, 13 de fevereiro de 1913 - Bombiana, Itália, 20 de fevereiro de 1945), foi um religioso e militar brasileiro, que participou da Segunda Guerra Mundial, tendo servido como capitão capelão do Exército Brasileiro. Frei Orlando é desde 1946 o patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército.
Biografia
Órfão com apenas um ano de idade, foi criado por família que prezava a Religião católica. Depois da primeira comunhão, em 1920, passou a frequentar assiduamente o catecismo. Nele revelou-se nitidamente o pendor para a vida clerical, o apreço pelas coisas da Igreja, a compaixão pelos humildes. Foi assim que, tendo iniciado seus estudos em Divinópolis (MG), seguiu para a Holanda, de onde retornou para sua ordenação como sacerdote, em 24 de outubro de 1937. Não era mais Antônio, mas, sim, o Frei Orlando.
Ordenado sacerdote, frei Orlando foi para São João del-Rei, onde lecionou no Colégio de Santo Antônio, um estabelecimento de ensino dirigido pela Ordem dos Franciscanos Menores. Tinha 24 anos de idade. Caridoso, o jovem padre instituiu a "Sopa dos Pobres", uma obra de assistência social que chegou a receber o apoio voluntário de muitos integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI). Nessa época, deparou com os preparativos da Força Expedicionária Brasileira (FEB) para a Segunda Guerra Mundial, vendo a cidade em polvorosa com a chegada dos muitos convocados para integrar os contingentes da FEB.
Orlando da Silva | |
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Presbítero da Igreja Católica | |
Atividade eclesiástica | |
Ordem | Ordem dos Frades Menores |
Diocese | Ordinariado Militar do Brasil |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 24 de outubro de 1937 [1] Santuário de Santo Antônio de Divinópolis por Dom Antônio dos Santos Cabral |
Santificação | |
Veneração por | Igreja Católica Romana |
Dados pessoais | |
Nascimento | Morada Nova de Minas, Minas Gerais 13 de fevereiro de 1913 |
Morte | Bombiana, Itália 20 de fevereiro de 1945 (32 anos) |
Nome religioso | Frei Orlando da Silva |
Nome nascimento | Antônio Álvares da Silva |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Jovita Aurélia da Silva Pai: Itagyba Alvares da Silva [1] |
Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Vida militar
Viu o 11º RI partir e não se conformou em permanecer impassivelmente na cidade. Assim, quando o então comandante do regimento, coronel Delmiro Pereira de Andrade, solicitou a indicação de um religioso para capelão militar ao Comissariado dos Franciscanos em São João del-Rei, Frei Orlando viu a oportunidade de concretizar um de seus mais acalentados sonhos: o de ser missionário sem fronteiras, ir a qualquer parte do mundo para multiplicar os discípulos de Deus. Integrou-se, então, à FEB, e seguiu para a Europa. Seu primeiro trabalho foi celebrar uma missa na catedral de Pisa para os pracinhas brasileiros.
Morte
Às vésperas da tomada de Monte Castello, durante uma visita à linha de frente, morreu vitimado por um tiro acidental de um partisan (membro da resistência italiana ao nazifascismo). Contava com 32 anos de idade.[2]
Em 1946, o Presidente Nacional do Partido de Representação Popular - PRP (1945-1962) Plínio Salgado, em discurso proferido no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, durante a segunda convocação nacional do Partido de Representação Popular, declarou que entre os inúmeros brasileiros enterrados no cemitério de Pistola se encontram 28 camisas-verdes, dentre eles, Frei Orlando, patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército.[3]
Condecorações
- Medalha Sangue do Brasil - post mortem
- Medalha de Campanha - post mortem
Homenagem
Finda a guerra, o governo brasileiro instituiu Frei Orlando como patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército, criado, em caráter permanente, por decreto-lei, no ano de 1946.
Referências
- ↑ a b «O frei congregado que foi para o front na Segunda Guerra». https://cncmb.org.br/. Consultado em 6 de setembro de 2020
- ↑ «História Oral do Exército na Segunda Guerra Mundial» (PDF). Biblioteca do Exército Editora. Consultado em 26 de junho de 2022
- ↑ Discursos 1ª ed. ed. São Paulo: Companhia Editora Panorama. p. 24 !CS1 manut: Texto extra (link)
Ligações externas
- Cidadesnet.com
- Associação Nacional dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira
- Museu Virtual FEB
- Serviço de Assistência Religiosa do Exército - SAREX
- http://historia-do-prp.blogspot.com/2014/11/
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