A Luta

A Luta foi título de quatro jornais diários portugueses, em diferentes épocas:


  • A Lucta, fundado no Funchal em 1888 por Azevedo Ramos, órgão do partido Republicano da Madeira. Publicou-se até 1896.
  • A Lucta, fundado no Porto em 5 de outubro de 1874 por Urbano Loureiro, era um diário próximo dos regeneradores portuenses. Publicou-se até 31 de março de 1890.
  • A Lucta, fundado em Lisboa a 1 de janeiro de 1906 por Manuel de Brito Camacho, foi um diário republicano importante na sua época, que entretanto se transformou no órgão oficioso do Partido Unionista. O último número publicou-se a 29 de setembro de 1935.[1]
  • A Luta, foi fundado em Lisboa a 25 de agosto de 1975 por uma equipa de jornalistas liderada pelo socialista Raul Rego, tendo como director-adjunto Vítor Direito, (futuro fundador do Correio da Manhã (Portugal), em 1979) e como colaboradores João Gomes, Dieter Dellinger, Miguel Sousa Tavares, etc.[2] O lançamento do diário A Luta ocorreu em pleno Verão Quente, durante o PREC, na sequência da extinção do jornal vespertino República, dirigido por Raul Rego, que fora afastado da direcção desse jornal por uma comissão de trabalhadores e militantes de extrema-esquerda, no notório Caso República. O jornal A Luta, que chegou inicialmente a tirar 80.000 exemplares, publicou o seu último número a 8 de março de 1979.

Referências

  1. Newsletter N.º 109, Hemeroteca Digital da Câmara de Lisboa
  2. Gomes, Pedro Marques (25 de outubro de 2019). «"Recomeçar a construção do socialismo" - o jornal A Luta na revolução de Abril». Instituto de Comunicação da NOVA (ICNOVA). Media & Jornalismo - Os Média no Portugal contemporâneo: da ditadura à democracia (19(35)): 117-131. Resumo divulgativo 

Ligações externas

  • «Caso República». www.eusou.com 
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